domingo, abril 03, 2005

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Flores púrpura, caminhos sebáceos, e eu, corpo árido mas suave.
Percorro, vindo da prenda do destino, ou será acaso?
Nem sei o que fazer comigo agora...
Deixo-me levar sem carrego, passo...
Tu incerta, tu fonte, eu copo.
Tu futuro, eu apenas destino.
Destino também doce, não conquistado, oferecido,
e recebo sem agradecer, mas não aproveito.
Fruir, não usufruir;
beijar-te não querendo agradar, agradando.
Apenas porque sim.

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