sexta-feira, agosto 31, 2007

Parabéns, trintona!

:)

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quarta-feira, agosto 29, 2007

segunda-feira, agosto 27, 2007

Uma tríade reveladora e o Som das Vozes Perdidas

Há muito devido, serve o presente post para anunciar a entrada de mais quatro blogues na lista de links do Caderno de Corda. Assim sendo, este blogue orgulha-se de apresentar os endereços para as casas blogosféricas de duas autoras e um autor, ambas estimadas leitoras do Caderno de Corda, segundo julgo saber.
Recomendo, pois, a leitura do Alicerces, onde Helena F. Monteiro selecciona poesia que, suponho, inspira a sua obra poética original na Linha de Cabotagem – onde as palavras dançam no fio dos dias e dos ânimos. Sugiro ainda, da mesma autora de múltiplos talentos, o blogue Traços e Cores, dedicado ao desenho e à pintura, a esboços, aguarelas e aguadas. Uma tríade reveladora…
Por fim, atente-se ao recente Som das Vozes Perdidas, de Maria e Rastinov, na certeza de que “quanto mais se avança, menos se sabe”.

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domingo, agosto 26, 2007

"Work in progress". Vi AQUI esta foto do Pedro Tochas. É assim que me sinto.
(O Blogger tem novas funcionalidades?! 'Adicionar Vídeo'?!)

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quinta-feira, agosto 23, 2007

Baby Jane e "o último artista"; Camacho ao final da tarde; Magnólias à noite

Foi há pouco que liguei a um amigo, conhecido das lides musicais da nossa praça, para confirmar definitivamente o seu desejo e disponibilidade para participar na gravação de uma ou, quiçá, duas das seis músicas que incluirão o EP que os Baby Jane têm no forno. O amigo de que vos falo é, nada mais nada menos, do que o meu músico preferido e principal inspiração. Porque é apenas necessária, por escrito, a autorização da editora deste artista maior da música portuguesa, fica guardada para a primeira quinzena de Setembro a revelação do nome.

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Como àparte marcante deste cansativo 23 de Agosto, devo ainda dizer que estive à conversa (breve; quase um olá e adeus, como diria Hendrix) com José António Camacho, actual treinador do Benfica, quando, à saída do trabalho - e porque encontrei, à porta do Hotel Marriott, um colega fotógrafo (APS, agora no "Sol") com quem tive o prazer de trabalhar nos tempos de "A BOLA" -, me deparo com a iminência da sua chegada àquele local.
Dois dedos de conversa de reencontro com o APS, cinco ou dez minutos, e lá estava Camacho com encontro marcado. Detive-me junto a eles, deixei o APS disparar (mais rapidamente que a própria sombra), e, no final, cheguei-me junto do técnico, cumprimentei-o e...
- Sou um fã benfiquista. Venho desejar-lhe as maiores felicidades e sucessos.
Camacho agradeceu, ao que repliquei:
- Somos grandes; somos o maior clube do mundo! - disse, enquanto lhe segurava gentilmente o braço.
Voltei a cumprimentá-lo e afastei-me, que o homem levava as bagagens para dentro.
(Foto de Ana Baião/Expresso)


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Antes de chegar tardiamente a casa, há pouco, saio do carro, vejo no chão dois euros e, talvez três metros à frente, junto à base de um candeeiro com um caixote do lixo, um gato preto morto.

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quarta-feira, agosto 22, 2007

"Ao contrário de Voltaire, eu diria que os operários não sabem o preço do tempo, ou far-se-iam pagar por ele..." (Jeremias Cabrita da Silva)

segunda-feira, agosto 20, 2007

domingo, agosto 19, 2007

Ampulheta Transfigurada

Pulsátil coração métrico, sincopado,
sangrando o tempo e a pulsação!
Cadência de um fado sem batida,
silhueta de mulher, angústia, sonho alado,
ausência de estar noutro lado, onde se quer,
ou aqui estrangulando de vez a ampulheta,
cintura tão esbelta de mulher comigo grudado,
de saudade concreta, curvilínea, e eu abraçado
à doce candura dos meus braços,
ausentes de ti, enganados,
ramos tristes de um tronco à espera,
que soletra os passos de nunca chegares em cada letra,
em cada grão de areia que esgano a sufocar a ampulheta.

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sexta-feira, agosto 17, 2007

quinta-feira, agosto 16, 2007

Inacreditável flop no programa "A Herança", da RTP (parte II)

Enviei uma carta à RTP demonstrando o flop descrito no post anterior. Segundos depois, verifiquei no Google a existência do escritor russo chamado Alexei Tolstoi. Confere. Leon e Alexei Tolstoi foram dois escritores russos. Duvidei de mim mesmo, confesso, porque não estava particularmente atento ao programa, pelo que é possível não ter dado a devida atenção à questão. Salvaguardando agora a eventualidade de o erro ser, afinal, meu, transcrevo abaixo a segunda missiva dirigida à RTP:

Exmos. Srs.:

Quem vos escreve é novamente o autor de uma queixa que visa a reposição da verdade no programa "A Herança", transmitido hoje, 5.ª feira, 16 de Agosto de 2007, no qual uma concorrente terá perdido o acesso ao jogo final, tendo, ainda assim, respondido correctamente. Bem sei que Tolstois há muitos, como os chapéus, mas, do modo vago (admito!) como percebi a pergunta (porque não estava particularmente atento), não há Tolstoi, escritor russo, que não se chame Leon ("Leo"). Sei, no entanto, que Alexei Tolstoi foi também um escritor russo. Por uma questão de rigor, sugiro que revisitem esse momento do programa e tirem a dúvida a limpo.
Atentamente,

Davi Reis

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Inacreditável flop no programa "A Herança", da RTP (parte I)

Está neste preciso momento a ser transmitido na RTP o programa "A Herança". Há minutos, na parte final, reduzidos os concorrentes a dois - no caso, um tal de Pedro e, creio, uma Célia -, Tânia Ribas de Oliveira censurou a pobre Célia por esta ter respondido de modo supostamente errado a uma questão; qualquer coisa como "qual o primeiro nome do escritor russo cujo apelido é Tolstoi".
As respostas possíveis: Ivan, Alexei, Léo (?) e Fyodor. A acanhada Célia respondeu "Léo" com segurança atípica em si mesma e esperou o veredicto. Tânia admoestou-a por ter sido tão rápida a responder, fazendo-lhe crer que se precipitara e que, consequentemente, a resposta estaria errada.

Nesta altura, eu, que olhava de soslaio para a tv, assumi que se tratasse do tradicional bluff plagiado ao Malato, perante a credulidade e a ignorância dos concorrentes, testando a sua certeza na resposta.

Findo o sermão e uma breve descrição de Tolstoi, a boa da Tânia demonstra, sem sombra de dúvida, que a resposta certa é Alexei Tolstoi (!). O público engoliu, o Pedro também, e assim prosseguiu a emissão, com o falhanço vergonhoso da ignorante Célia, que não sabe que o nome de Tolstoi é, no fim de contas, Alexei. O Pedro prosseguiu na sua senda gloriosa da sapiência, chegando sozinho ao final do programa sem ter respondido correctamente a pergunta decente que fosse, ainda que de mãos a abanar.

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Apetite

"Vejo um verso nítido nas brasas",
maldição destes tempos,
que nos mostram tudo
o que não temos
- asas, carros, casas -
nas montras e na tv,
como quem sabe
e apenas vê,
ao fumeiro,
porque não podemos
senão imaginar o gosto
pelo cheiro.


A Miguel Torga

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quarta-feira, agosto 15, 2007

Rui Costa 2-1 Copenhaga

Foto retirada do Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica
Uma pobreza franciscana num convento* mal e porcamente gerido por um beato salvo por um anjo caído... Na verdade, este post não tem razão de ser pelo jogo de ontem, mas porque presenciámos, pela pessoa do Rui, uma mostra do benfiquismo que faz do Glorioso o maior clube do mundo. Foi dada a prova de que não basta ter nos pés magia, pois esta é accionada nos momentos decisivos pelo que se traz no coração - uma vontade mística que não se compadece com o comodismo medíocre daqueles que se entregam ao desenrolar dos acontecimentos. O Benfica ganha sempre; o Rui ganha sempre.
Adiante, se Luisão estava lesionado, porque jogou de início? Como se explica a lentidão de processos, a passividade e a parca dinâmica na ocupação de espaços e movimentações? Nuno Assis é jogador de banco; Luís Filipe foi esmagado pelo peso do manto sagrado; Cardozo é jogador, mesmo ao pé coxinho; Bergessio não é muito diferente de Paulo Jorge, Marco Ferreira, Manú ou até Carlitos; Katsouranis esteve irreconhecível, por vezes perdido, desorientado, desconcentrado; Coentrão (tenha vergonha pelos mergulhos!) ainda não passa de um puto inconsequente que não tem lugar no 11 (precisa de tempo para crescer sem se sentir vedeta prematura), embora seja mais acutilante que Bergessio - uma desilusão. Os restantes não estiveram mal e David Luiz merece, mais uma vez, o elogio destacado.
Sublinhe-se que o Benfica jogou ontem com quatro (!?!?!) médios-centro, sem alas. Aquilo não era um losango, mas um fernandango - não lembra a ninguém construir uma equipa assim. Porque não retorna o Benfica, a curto prazo, ao 4x4x2 com que tantas vezes foi campeão até à década de 90? O futebol mudou assim tanto, que tenhamos de nos adaptar às circunstâncias ao invés de fazê-las?
O lançamento do pequeno Adu em campo, como se de um Eusébio recentemente chegado se tratasse, revela a aleatoridade com que Fernando Santos faz estratégia. Correu o risco de queimar o jovem, cuja estreia não foi brilhante - mas vale a simpatia da massa associativa, que sente a falta de alegria dos jogadores ao comando do beato, que mexeu em toda a estrutura do meio-campo, onde só Petit manteve a posição, ingloriamente, não fosse o Maestro.
Quanto ao traidor ingrato cujo nome aqui não se escreverá, é e será sempre persona non grata na Catedral. Resumindo, Benfica é Rui Costa e vice-versa.
* - Não pelo cor-de-rosa, mas pelas "Marias Alices"...

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terça-feira, agosto 14, 2007

"Fogo Preso", de André Paixão. Foto DAQUI

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segunda-feira, agosto 13, 2007

Preliminar

Dias vagos, quando as férias se prolongam
e terminam como pagos,
findas as comodidades
que a aurora rompe
nos lençóis rasgados
pela obrigação que irrompe
do calendário.
Antes queria ser camelo ao domingo
que à segunda dromedário,
carregado de dias de pouca cama,
sequioso novamente
pelo final da semana.

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domingo, agosto 12, 2007

"The bell signals that it's time to go back to work." Imagem DAQUI

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sábado, agosto 11, 2007

De regresso às lides

Por entre o tempo em estúdio, a gravar linhas de guitarra, e o tempo de praia numa ilha do Sul esquecido - encurtado por um escaldão de primeiro dia -, regresso à lide blogosférica ainda ao ralenti, sem promessas nem ideias, infelizmente. Confesso não ter escrito nada em férias, nem sequer ter lido de fio a pavio livro que mereça registo. No decorrer deste período de ausência, que creio ter sido o mais prolongado de sempre do Caderno de Corda, pouco ou nada produzi que se leia, mas sinto estar próxima a oportunidade de divulgar algo que se ouça...

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