Seis anos de Caderno de Corda

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Quebrou-se por uma vez a tradição. Porque uma parte considerável dos habitués comensais não se encontrava em Lisboa ontem, o jantar anual do Caderno de Corda não se realizou este ano no dia, local e hora de sempre. Não se fez o cadavre-exquis e o meu próximo livro ainda não foi publicado, mas o cabeçalho está agora actualizado, podendo ler-se nele, no final da animação, Anno VI.

O Caderno de Corda teve em 2010 o seu crepúsculo e a sua noite. Mas a todas as noites se segue a alvorada e o dia. Com o meu próximo livro escrito já no final de 2009, e com data de lançamento apalavrada para o início de 2010, comprometi-me não publicar poesia inédita enquanto o mesmo não estivesse nos escaparates. Daí a omissão poética prolongada. Por motivos diversos que me são alheios, o lançamento foi protelado para momento oportuno, que se pretende próximo.

Ao longo deste sexto ano de Caderno de Corda, tudo foi raro, mas destaco a publicação de algumas músicas novas e dois videoclips como principais focos de interesse, pelo menos do meu ponto de vista. Que 2011 e 2012 sejam uma manhã de primavera.