segunda-feira, abril 04, 2005

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Novamente, num fresco deslizar,
falar-te de dentro para fora, ou de outra forma não saberia falar de todo...
As palavras que uso, já to disse!, são tentativas frustradas de desenhar as imagens pelas palavras tépidas dos usos correntes.
Serei eterno navegador mas não saberei navegar se não respeitar o mar encrespado.
Até atearei fogo às palavras que forem o arco íris de alma de outra morada.
Não cometerei suicídio nem me deixarei converter,
relegar minha esperança profética para o esquecimento movediço...
Na terra me deitarei, no seu peito serei acolhido e o frio me será retirado
quando todas as luzes se acenderem.
Apenas te mostro como a luminosidade é clara por onde não houver sombra.
Descobre as diferenças a seguir a “dois buracos vermelhos”.

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