Adaptação para o "Fado Menor"
Os teus olhos estremecem
Em lágrimas que não choro,
Que as lágrimas aliviam
Mas não clareiam os olhos.
Escrevo-te junto à foz
E já vejo o sol posto.
Lágrimas sem a tua voz
Purificam o meu desgosto.
Um barco dizia o teu nome;
Escrevi outro verso por ti:
Sem ti sou meio homem
Ou menos que isso, enfim.
Dizes que já não me queres,
Que nós chegámos ao fim.
Porque é que tu me entristeces?
Porque é que eu te quero assim?
Sabes que aqui te espero
Com as mesmas roupas gastas.
O tempo cura o desespero,
Até lá, que queres que eu faça?
(diminuto / decrescendo)
E quase diria a grande senhora:
(epílogo /crescendo)
Todos os dias te quero,
todos os dias me faltas!
Todos os dias te quero,
todos os dias me faltas!
Em lágrimas que não choro,
Que as lágrimas aliviam
Mas não clareiam os olhos.
Escrevo-te junto à foz
E já vejo o sol posto.
Lágrimas sem a tua voz
Purificam o meu desgosto.
Um barco dizia o teu nome;
Escrevi outro verso por ti:
Sem ti sou meio homem
Ou menos que isso, enfim.
Dizes que já não me queres,
Que nós chegámos ao fim.
Porque é que tu me entristeces?
Porque é que eu te quero assim?
Sabes que aqui te espero
Com as mesmas roupas gastas.
O tempo cura o desespero,
Até lá, que queres que eu faça?
(diminuto / decrescendo)
E quase diria a grande senhora:
(epílogo /crescendo)
Todos os dias te quero,
todos os dias me faltas!
Todos os dias te quero,
todos os dias me faltas!
Etiquetas: Poesia Cordiana
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