quinta-feira, julho 21, 2005

Poemas da adolescência 12

Perdeu-se num natal definitivo,
agarrado à garrafa, para não cair.
Eu trazia-o no coração e, com um ar aflitivo,
olhos fora das órbitas, passou-se por mártir.
Abracei-o. Quem tiver muito,
não chegue um dia a ter nada.
Desculpei-o. E quem tiver nada,
é sabido que tudo ganha.
A esses, tudo é oferecido,
num sorriso nunca contido,
num abraço que durará uma vida.

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