Um sábio fugia
Um sábio não votava
nem serviço militar cumpria.
Talvez fosse para a Moldávia,
Brasil, Guiné, Hungria,
e, estando de saída,
ninguém diria que fugia.
Um sábio é solidário
quando lhe permitem essa alegria
- ou desditoso vivente solitário
no Ocaso invejoso em agonia,
que tem verso e tem contrário,
poente saudoso, primeiro e último dia.
Um sábio é tão frágil
- o mais gentil, o mais sensível.
Tem trato e palavra fácil,
tem um jeito incorrigível.
Ele vê além do visível,
ele sente o intangível!
Mas do que é que ele fugia?,
ou será que só partia?
nem serviço militar cumpria.
Talvez fosse para a Moldávia,
Brasil, Guiné, Hungria,
e, estando de saída,
ninguém diria que fugia.
Um sábio é solidário
quando lhe permitem essa alegria
- ou desditoso vivente solitário
no Ocaso invejoso em agonia,
que tem verso e tem contrário,
poente saudoso, primeiro e último dia.
Um sábio é tão frágil
- o mais gentil, o mais sensível.
Tem trato e palavra fácil,
tem um jeito incorrigível.
Ele vê além do visível,
ele sente o intangível!
Mas do que é que ele fugia?,
ou será que só partia?
Etiquetas: Poesia Cordiana
3 Comments:
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