Susto a 13 de Maio
Que susto!, meu amor,
digo-o em palavras proféticas,
antes preferindo assim não fossem.
Aquele que nada espera da Vida
recebe em alegre surpresa o que Ela lhe dá.
E se acaso não a sentir de espanto,
está como morto, de olhos baços e lentos.
Não tornemos a vida mais curta,
desperdiçando o tempo,
tão escasso entre termos sido demasiado jovens
e sermos tão desusadamente velhos.
Por certo, velhos, seremos velhos doidos mais doidos do que fomos em novos,
mas não percamos a loucura, pois quem vive sem ela não é sensato como pensa.
digo-o em palavras proféticas,
antes preferindo assim não fossem.
Aquele que nada espera da Vida
recebe em alegre surpresa o que Ela lhe dá.
E se acaso não a sentir de espanto,
está como morto, de olhos baços e lentos.
Não tornemos a vida mais curta,
desperdiçando o tempo,
tão escasso entre termos sido demasiado jovens
e sermos tão desusadamente velhos.
Por certo, velhos, seremos velhos doidos mais doidos do que fomos em novos,
mas não percamos a loucura, pois quem vive sem ela não é sensato como pensa.
Etiquetas: Poesia Cordiana
4 Comments:
Muito boa Davi.
A última estrofe me lembrou o Elogio da Loucura, de Erasmo, que por acaso estou lendo agora. Recomendo.
Erasmo faz a todo momento essa afirmação de que a vida não tem graça, não faria sentido, sem a loucura.
abraços
Obrigado pela achega, Luís.Já o havia dito antes: um comentário é sempre mais valioso quando acrescenta algo ao post.
Um abraço atlântico.
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