Imaginassem os Antigos
Num suspiro, o fumo lança
sobre a cabeça grisalha.
Baudelaire via escravas mouras
por entre a dócil maralha
em dias de felicidade,
cujos cabelos o sol não aloura
na candura e na tenacidade
dos seus lúbricos movimentos.
Mais temos, mais queremos.
Liberdade, prosperidade,
maior a ambição
de não deixar de ter nem ver televisão,
escravos da arbitrariedade
de não ter a sublime coragem
de realizar a própria vontade,
ondulantes como cisnes,
como húmidas escravas mouras de um poema,
entregando o destino
a longínquas auras celestes
que ordenassem ao acaso
as alegrias e as tristezas,
e fossem comandadas por Deus
- Ele próprio! -
todas as curas de todas as pestes.
Baudelaire via apenas escravas mouras
em dias de felicidade,
na candura dos seus lúbricos movimentos.
sobre a cabeça grisalha.
Baudelaire via escravas mouras
por entre a dócil maralha
em dias de felicidade,
cujos cabelos o sol não aloura
na candura e na tenacidade
dos seus lúbricos movimentos.
Mais temos, mais queremos.
Liberdade, prosperidade,
maior a ambição
de não deixar de ter nem ver televisão,
escravos da arbitrariedade
de não ter a sublime coragem
de realizar a própria vontade,
ondulantes como cisnes,
como húmidas escravas mouras de um poema,
entregando o destino
a longínquas auras celestes
que ordenassem ao acaso
as alegrias e as tristezas,
e fossem comandadas por Deus
- Ele próprio! -
todas as curas de todas as pestes.
Baudelaire via apenas escravas mouras
em dias de felicidade,
na candura dos seus lúbricos movimentos.
Etiquetas: Poesia Cordiana
2 Comments:
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