O Cigarro e a Dilatação do Tempo
Puxo o fumo e a gula de estar morto,
falecido no beiral de ser feliz,
como um cisne para a eternidade
e o fogo extinto onde a luz difracta sóis
suspirantes por estrelas.
Seguro o cigarro,
condão de amparar o momento,
com os dedos quase seguros
no tremor incógnito do futuro,
desafiando o cadeado da vida.
Dilata-se o tempo.
O tempo termina, caramelizado,
na ponta do cigarro,
para se despir de novo a teimosia de existir,
regressada dessa cápsula envolta em fumo
e mortandade vazia de viver
morrendo a cada acto falhado.
falecido no beiral de ser feliz,
como um cisne para a eternidade
e o fogo extinto onde a luz difracta sóis
suspirantes por estrelas.
Seguro o cigarro,
condão de amparar o momento,
com os dedos quase seguros
no tremor incógnito do futuro,
desafiando o cadeado da vida.
Dilata-se o tempo.
O tempo termina, caramelizado,
na ponta do cigarro,
para se despir de novo a teimosia de existir,
regressada dessa cápsula envolta em fumo
e mortandade vazia de viver
morrendo a cada acto falhado.
Etiquetas: Poesia Cordiana
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