Desenhados nas Estrelas
Eu e o Gustavo em missão na Artilharia 1. Páteo Bagatela, primeiro café aberto à esquerda. Foi no segundo que nos encontrámos - o mesmo que o Mestre frequenta, por coincidência, sem que o KJ soubesse. A carta tinha de chegar a quem de direito. Pelo Andrézinho. Pelos pais dele.
"Os mortos nascem, não morrem. Estão trocados, para nós, os mundos." Pessoa teria visto o Gustavo empurrar a carta no postigo da caixa de correio do 3.º esquerdo, ouvido a minha pergunta - "Queres que lhe ligue?" - e a resposta - "Não, deixa correr o marfim"-, observado os passos até à porta da rua do prédio, ainda no interior, e o choque frontal com o Mestre, logo após o degrau, já na rua. Premeditado não teria acontecido assim. E quando assim é, é perfeito. Desenhado nas estrelas.
Etiquetas: Diário de Bordo, Música, Quotidianos, Sideral
2 Comments:
Há momentos que, pela sua simplicidade, são inolvidáveis...
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Choque de Mestres!
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