quarta-feira, novembro 14, 2007

Trapézio

O códice, encoberto nas coisas inatas,
Concebido o embrião de nimbos
Donde as escrituras espargem gâmetas
E estrelas albergam olhos falecidos,
Deixa brotar de entre a bruma
Quatro cavalos do apocalipse
E comoção fingida em númen,
Como trapézio e eclipse
Da luz desterrada, cintilante,
Trémula na outra margem.
O funâmbulo luminar sem rede,
Facho intrépido no horizonte-fátuo,
Faz do exórdio preambular das coisas
A erecção do enforcado.

Ao meu Irmão Gustavo

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"like she's ridding on a motorbyke..in the strongest wind.."

abraço fraterno

quarta-feira, novembro 14, 2007 9:02:00 da manhã  
Blogger Davi Reis said...

:)

Aquele abraço, meu querido

quarta-feira, novembro 14, 2007 11:47:00 da manhã  

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