Trapézio
O códice, encoberto nas coisas inatas,
Concebido o embrião de nimbos
Donde as escrituras espargem gâmetas
E estrelas albergam olhos falecidos,
Deixa brotar de entre a bruma
Quatro cavalos do apocalipse
E comoção fingida em númen,
Como trapézio e eclipse
Da luz desterrada, cintilante,
Trémula na outra margem.
O funâmbulo luminar sem rede,
Facho intrépido no horizonte-fátuo,
Faz do exórdio preambular das coisas
A erecção do enforcado.
Concebido o embrião de nimbos
Donde as escrituras espargem gâmetas
E estrelas albergam olhos falecidos,
Deixa brotar de entre a bruma
Quatro cavalos do apocalipse
E comoção fingida em númen,
Como trapézio e eclipse
Da luz desterrada, cintilante,
Trémula na outra margem.
O funâmbulo luminar sem rede,
Facho intrépido no horizonte-fátuo,
Faz do exórdio preambular das coisas
A erecção do enforcado.
Ao meu Irmão Gustavo
Etiquetas: Hipertexto Vazante, Poesia Cordiana
2 Comments:
"like she's ridding on a motorbyke..in the strongest wind.."
abraço fraterno
:)
Aquele abraço, meu querido
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