Insterstício Estelar
Dizia que, a ouvir música,
não devia ler poesia;
que os casais à beira-mar
vão querer partir um dia.
Dizia que o maior segredo não escondia,
por nem saber justamente quem sou.
não devia ler poesia;
que os casais à beira-mar
vão querer partir um dia.
Dizia que o maior segredo não escondia,
por nem saber justamente quem sou.
Etiquetas: Poesia Cordiana
3 Comments:
O poder nevrálgico do intermédio..é nesta fase cinzenta que nos voltamos a encontrar..apesar de acreditar que realmente nós nunca nos perdemos..fomos apenas ali à esquina beber uma ginginha e rapidamente se regressa..
Abraço fraterno
eu gosto de poesia e não preciso de explicar o pq... o ensaísta Eduardo Lourenço no seu Livro Tempo e Poesia escreveu: «O que nem Filosofia nem Ciência nos concedem, um só verso, um daqueles que Mallarmé dizia “interminavelmente belo” no-lo oferece, porque nele regressamos e nele somos o Tempo que em tudo o mais esquecemos mas que jamais nos esquece. Este é o mistério, o lúcido e inexpugnável mistério da Poesia: o Tempo (...)"
e como tal gostei do poema cordiano :)
Bj
Maria
:)
Fico todo vaidoso com estes comentários.
Aquele abraço e um beijinho
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