Por Ti Que Nem Conheço
Tenho saudade de não saber nunca onde estás, nem quem és,
que me faltas, que um dia encontrar-te-ia num cunhal lisboeta
onde a aresta nos arpoasse e obrigasse a resvalar ombros;
a revelar esse rosto oblongo, quadrangular ou bolachudo,
num instante que te revisse de outra vida apaixonada.
Tenho saudade de não ser teu amador; da cor dos teus olhos,
que não sei serem castanhos, azuis, verdes, pretos...
Tenho mágoa dos ausentes; da não-presença de saber-te algures,
agora ou noutro tempo, deixando-me em sobressalto,
com um friozinho no estômago, ansiando por ti que nem conheço.
que me faltas, que um dia encontrar-te-ia num cunhal lisboeta
onde a aresta nos arpoasse e obrigasse a resvalar ombros;
a revelar esse rosto oblongo, quadrangular ou bolachudo,
num instante que te revisse de outra vida apaixonada.
Tenho saudade de não ser teu amador; da cor dos teus olhos,
que não sei serem castanhos, azuis, verdes, pretos...
Tenho mágoa dos ausentes; da não-presença de saber-te algures,
agora ou noutro tempo, deixando-me em sobressalto,
com um friozinho no estômago, ansiando por ti que nem conheço.
Etiquetas: Poesia Cordiana
2 Comments:
torna-se complicado decidir o que vestir
quando não sabemos em que corpo acordámos
gravata de seda ou doc martens?
mto bom parabens plo teu trabalho
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