Resultados da Sondagem Cordiana IX: Concorda com o Acordo Ortográfico?
Em termos práticos, o que muda com a ratificação do Acordo Ortográfico? A resposta encontra-se, com assertividade, AQUI. Mas o que neste post importa interpretar são os resultados da nona Sondagem Cordiana, na qual se questionavam os estimados leitores do Caderno de Corda acerca da sua concordância, ou não, com o Acordo Ortográfico.
Na verdade, a unificação da ortografia significa a alteração de 1,6 por cento do vocabulário português. O vocabulário brasileiro será, no entanto, alterado em apenas 0,45 por cento. Assim reza o Acordo, mas, na prática, a percentagem é ainda muito superior no que toca à língua portuguesa, tanto mais que as palavras visadas são de uso frequente.
Quanto aos votos dos estimados leitores, temos uma esmagadora maioria de defensores da língua mater, ou seja, 15 para três, num total de escassos 18 votos. Posto isto, dos 15 conservadores, oito (44%) consideram inadmissível uma alteração sustentada no desconhecimento generalizado da mesma, como mal menor; três (17%) responderam "não, se a pronúncia de cada país se mantém, porque mudar a ortografia?"; três (17%), também em desacordo com o Acordo, roem-se por dentro face à impossibilidade de o Poll Code, software que gera a sondagem, não permitir a acentuação das palavras - eis o meu voto - e, por fim, um voto (6%) em "não", por razões que, espero, serão expostas na caixa de comentários deste post.
Na verdade, a unificação da ortografia significa a alteração de 1,6 por cento do vocabulário português. O vocabulário brasileiro será, no entanto, alterado em apenas 0,45 por cento. Assim reza o Acordo, mas, na prática, a percentagem é ainda muito superior no que toca à língua portuguesa, tanto mais que as palavras visadas são de uso frequente.
Quanto aos votos dos estimados leitores, temos uma esmagadora maioria de defensores da língua mater, ou seja, 15 para três, num total de escassos 18 votos. Posto isto, dos 15 conservadores, oito (44%) consideram inadmissível uma alteração sustentada no desconhecimento generalizado da mesma, como mal menor; três (17%) responderam "não, se a pronúncia de cada país se mantém, porque mudar a ortografia?"; três (17%), também em desacordo com o Acordo, roem-se por dentro face à impossibilidade de o Poll Code, software que gera a sondagem, não permitir a acentuação das palavras - eis o meu voto - e, por fim, um voto (6%) em "não", por razões que, espero, serão expostas na caixa de comentários deste post.
Pela via do "sim", apenas três votos: um (6%) em "sim, a língua portuguesa tem de estar entre as cinco mais faladas do mundo" - uma resposta traiçoeira - e dois (11%) em "sim", por razões que, volto a referir, espero que venham a ser expostas na caixa de comentários. Os resultados podem ainda ser analisados AQUI.
Visto que a problemática do tema foi muito levemente aflorada através das questões colocadas, sugiro aos estimados leitores a abordagem livre do tema sob a forma de comentário.
Etiquetas: Sondagens Cordianas
4 Comments:
Não percebi onde retiramos o "H". Deram o exemplo de húmido, que passa a úmido, é a única? Se deram como exemplo é porque há outras.
Quanto ao alfabeto, já o dizia com 26 letras à muitos anos, penso que não fará confusão a ninguém.
Para quem está a aprender a língua portuguesa ajuda muito, principalmente estrangeiros. Mas os mais novos perdem muito porque era algo "nosso". Eu falo português, não falo brasileiro. Penso que ficámos a perder...
não votei, mas eu digo não.
Também voto NÃO! pois meu desejo e ações são para cada vez mais o BRASILEIRO se consolidar como língua diversa do Português, além de que:"bem se diz que os melhores de Portugal foram-se em boa hora, pois, se não, de aventureiros dos sete mares, a porteiros de uma única Europa...ora pois, dizem os que ficaram: a um passado de glórias, mais vale um futuro, Londres é mais próxima, não há tormentas, nem esperanças. Camões é morto no cais d´Oporto."
Também voto NÃO! pois meu desejo e ações são para cada vez mais o BRASILEIRO se consolidar como língua diversa do Português, além de que:"bem se diz que os melhores de Portugal foram-se em boa hora, pois, se não, de aventureiros dos sete mares, a porteiros de uma única Europa...ora pois, dizem os que ficaram: a um passado de glórias, mais vale um futuro no bolso, Londres é mais próxima, não há tormentas, nem esperanças. Camões é morto no cais d´Oporto."
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