Contrição Transfigurada
Sou um pecador secreto
que à noite murmura os Teus perdões,
sangrando, na dúvida,
a dúvida blasfema de Existires.
Antes crer para ver,
nunca divisando o Teu rosto,
que não ter fé por querer-Te sangrando,
Rei posto.
Brota o Teu sangue do caule da flor que colhi;
escorre a seiva em minhas mãos nuas;
recaem sobre elas os pecados de mim,
inconsequentes,
pelo mero prazer de oferecer uma rosa
e a minha seiva zelosa ao prazer.
Não há reino sem prosa;
face sem rosto;
traseiro sem costas;
rebanho sem lobo.
Na dúvida,
sou um pecador secreto
que à noite murmura os Teus perdões.
que à noite murmura os Teus perdões,
sangrando, na dúvida,
a dúvida blasfema de Existires.
Antes crer para ver,
nunca divisando o Teu rosto,
que não ter fé por querer-Te sangrando,
Rei posto.
Brota o Teu sangue do caule da flor que colhi;
escorre a seiva em minhas mãos nuas;
recaem sobre elas os pecados de mim,
inconsequentes,
pelo mero prazer de oferecer uma rosa
e a minha seiva zelosa ao prazer.
Não há reino sem prosa;
face sem rosto;
traseiro sem costas;
rebanho sem lobo.
Na dúvida,
sou um pecador secreto
que à noite murmura os Teus perdões.
Etiquetas: Poesia Cordiana
2 Comments:
Muito bom!
Tenho dito.
E vão dois a dizer o mesmo.
Abraço.
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