O Canto de Anseriz (Travessa da Fonte de Baixo)
Sei de um canto em Anseriz,
berço de um cravo roxo
e de um Rosário que me bendiz
e que trago no peito como um facho
sempre aceso e motriz
dos versos que às vezes faço.
Ali também eu tenho a raiz
junto à Fonte de Baixo,
junto à Travessa que não diz
nem canta as doçuras de um cacho
de irmãos em sangue tinto,
vinho, cantaria e xisto.
Serei Anser-eris, poeta romano;
serei o visigótico Anserico;
sereis os gansos do Açor,
da Lousã, da Estrela que me guia
das profundezas da terra
ao alto da noite escura.
Os Anjos ainda vão a Anseriz nas festas
com canções de outra aquela
encontrar Trindades de duas arestas
e Fé que não se revela.
berço de um cravo roxo
e de um Rosário que me bendiz
e que trago no peito como um facho
sempre aceso e motriz
dos versos que às vezes faço.
Ali também eu tenho a raiz
junto à Fonte de Baixo,
junto à Travessa que não diz
nem canta as doçuras de um cacho
de irmãos em sangue tinto,
vinho, cantaria e xisto.
Serei Anser-eris, poeta romano;
serei o visigótico Anserico;
sereis os gansos do Açor,
da Lousã, da Estrela que me guia
das profundezas da terra
ao alto da noite escura.
Os Anjos ainda vão a Anseriz nas festas
com canções de outra aquela
encontrar Trindades de duas arestas
e Fé que não se revela.
"Ó arco de pedra
da Fonte Fundeira!
Quem te fez, ó arco?
Foi o Zé Feiteira."
Etiquetas: Poesia Cordiana
4 Comments:
Para mim, das tuas melhores frases até hoje, amigo. Parabéns.
Alguma em particular ou "a frase" poética como trama do poema, meu velho?
Vê lá se isso não é um elogio!...
:D
Aquele!
Todo o poema, amigo. Adorei. Parabéns!
As letras correm-te no sangue,PARABENS!
Se me puderes enviar fotos que ilustrem o teu poema agradecia.
UGA!
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