terça-feira, outubro 14, 2008

Crónica de João Castanho (estrofe XIV)

Amigos de infância, do gueto, da circunstância,
exigiram-lhe atenção junto à loja de conveniência.
Dez da noite, vinha das aulas sereno, saído do metro.
Era um assalto e às onze chorava preso, imerso em medo.

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