Desabamentos
Sou uma pedra.
Não respiro nem reajo.
Ocupo um espaço
num riacho,
impenetrável.
Deixo-me ir
se o caudal me quer tanto.
Filho de desabamentos,
hei-de ser cascalho.
Um dia serei deserto.
Não respiro nem reajo.
Ocupo um espaço
num riacho,
impenetrável.
Deixo-me ir
se o caudal me quer tanto.
Filho de desabamentos,
hei-de ser cascalho.
Um dia serei deserto.
Etiquetas: Poesia Cordiana
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Ciclo de vida
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