Corações Crioulos
Soube que o tempo seguia
como um rio para o mar,
fundo mar dos teus olhos,
incessantes,
de infindável ternura desenhados.
Aprendi que vale a pena viver
tão rápido como a madrugada a chegar;
que depois do dia virá sempre o dia,
e a noite é uma carícia que não cessa.
Ficamos mudos em mundos castanhos
de olhos risonhos.
Cada vez que vimos e vamos
ficamos num sonho plantado
nos nossos corações crioulos.
Por amor somos os maiores tolos,
e uma noite são dias e noites
surpreendidas pela madrugada.
Agora somos a mesma estrada
que em tempos cindiu duas longas viagens.
Somos o abraço em que cabes aninhada,
tão bem no meu peito,
teu berçário de miragens.
Há dois mares que desaguam num rio.
como um rio para o mar,
fundo mar dos teus olhos,
incessantes,
de infindável ternura desenhados.
Aprendi que vale a pena viver
tão rápido como a madrugada a chegar;
que depois do dia virá sempre o dia,
e a noite é uma carícia que não cessa.
Ficamos mudos em mundos castanhos
de olhos risonhos.
Cada vez que vimos e vamos
ficamos num sonho plantado
nos nossos corações crioulos.
Por amor somos os maiores tolos,
e uma noite são dias e noites
surpreendidas pela madrugada.
Agora somos a mesma estrada
que em tempos cindiu duas longas viagens.
Somos o abraço em que cabes aninhada,
tão bem no meu peito,
teu berçário de miragens.
Há dois mares que desaguam num rio.
Etiquetas: Poesia Cordiana
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