Estado de Amor e Confiança
Quando o desejo me libertou subiram em mim agonias
por um par de asas de quem apenas queria andar.
Não dou tanto quanto recebo e nem sei como planar,
que não há vento favorável não sabendo onde se quer chegar.
Quando o amor me libertou fiquei mais vazio que o ar,
mais soante e vago que turbas de pecadores em abadias.
Não dei o que esperavas nem supus o que querias
e só quando, só, quis ser amado, fui o mais altruísta dos egoístas.
Quando o mar, afinal, tocou a praia,
foste a primeira das musas desinspiradas a cair,
mas eu quero praças, quero grandes seixos de Ganges e fruir
desta graça trágica a que me dou quando ficando quero ir.
Ajuda-me de mim próprio ou esquece.
por um par de asas de quem apenas queria andar.
Não dou tanto quanto recebo e nem sei como planar,
que não há vento favorável não sabendo onde se quer chegar.
Quando o amor me libertou fiquei mais vazio que o ar,
mais soante e vago que turbas de pecadores em abadias.
Não dei o que esperavas nem supus o que querias
e só quando, só, quis ser amado, fui o mais altruísta dos egoístas.
Quando o mar, afinal, tocou a praia,
foste a primeira das musas desinspiradas a cair,
mas eu quero praças, quero grandes seixos de Ganges e fruir
desta graça trágica a que me dou quando ficando quero ir.
Ajuda-me de mim próprio ou esquece.
A quem quiser e aos Pearl Jam
Etiquetas: Poesia Cordiana
4 Comments:
eu quero. Aquele...
Arrepiante..eu quero, e agradeço existir quem "fale" de modo tão tocante!
Vida há só uma (tanto quanto se sabe) e passa muito depressa mas temos a liberdade de a viver à nossa maneira.
Que a vivas em estado de amor e confiança.
;)
Prima
Confio!!
Dou-te a minha mão, és meu Amigo!
sigo firme, contente teus passos.
Leva-me perto, sempre contigo,
olhos fechados, agarro teus braços!
Não mais verei esse teu caminho
Não imagino por onde me levaste
só porque foste tu que pegaste
na minha mão e disseste: Vem!
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