Um Outro
Não sou eu.
Eu não sou eu.
Vou onde quiser,
mas quando vou deixo-me ficar
na ideia de ir indo
e deixo de ser eu,
o que ia onde quisesse,
e sou uma espécie de capricho
daquele que há pouco foi
e que agora caminha
com as minhas pernas
para onde quis ir.
Eu não sou eu.
Vou onde quiser,
mas quando vou deixo-me ficar
na ideia de ir indo
e deixo de ser eu,
o que ia onde quisesse,
e sou uma espécie de capricho
daquele que há pouco foi
e que agora caminha
com as minhas pernas
para onde quis ir.
Etiquetas: Poesia Cordiana
1 Comments:
Um Eu
Pois sou mesmo eu!
Eu do meu próprio Eu
que não vai onde quer,
não se pode deixar estar!
E não sou de caprichos,
de birras ou mimos diversos.
Sou apenas Eu a ter de parar
uma vontade louca de te ler.
Percebendo nem sempre o fazer
por não o conseguir evitar,
por ser impossível não debitar
o que se afoga internamente,
num pranto crescente....
Vá lá!!!
Haja quem, como tu, tenha pernas
que levam para se quer ir!
Um abraço
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