Pilar
Se eu te deitasse a mão
à borda do casaco
e não te deixasse cair,
chorarias também.
Pensar em ti eleva-me
acima de uma Grande Lisboa sitiada
no dia de caírem as máscaras dos hipócritas.
Sorrir para ti foi relembrar
que a emoção tem a impunidade legítima
de uma folha de oliveira
que rodopia até jazer no junco.
Ter tido a mão direita
abraçada pelas tuas mãos
significou pouco quando a morte, a tua,
põe o meu coração ao alto
e sublima estes minutos da minha vida,
que olhando-te temo
não fazer bastante.
à borda do casaco
e não te deixasse cair,
chorarias também.
Pensar em ti eleva-me
acima de uma Grande Lisboa sitiada
no dia de caírem as máscaras dos hipócritas.
Sorrir para ti foi relembrar
que a emoção tem a impunidade legítima
de uma folha de oliveira
que rodopia até jazer no junco.
Ter tido a mão direita
abraçada pelas tuas mãos
significou pouco quando a morte, a tua,
põe o meu coração ao alto
e sublima estes minutos da minha vida,
que olhando-te temo
não fazer bastante.
A José Saramago
Etiquetas: Poesia Cordiana
3 Comments:
Realmente peosia muito bonita. Parabéns
e tô te seguindoo ;*
Daqui, além mar..bem longe, digo: "Felicidades..!!"
..seja Pilar..ou Outro Alguém!!!
PS.
Estive aqui porque tocou-me forte um dos meus "vaipes" de escrita, ora em prosa ou minha "pseudo-poesia", num dia especial...para sobreviver!!
Mas, envolta em pensamentos e confiando nestes meios de comunicação (ainda não aprendi a importância do "save" volta e meia), tudo se evaporou!!! Azarete...ou talvez melhor assim!! Nunca sabemos, certo?
Porque o mesmo já não sai...O tempo, do qual também fala/canta, passou e por isso termino deste jeito tão sem jeito..
Muito obrigada pela paciência/compreensão!!
Com elevada estima,
Um abraço
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