Manual de Sobrevivência
Quando o medo de perder quem amamos
Nos levar para tão longe que nos percamos
E queiramos estar fora de nós próprios,
A chuva cairá como lágrimas de uma estrela.
Quando as brumas te levarem do meu pensamento
Morrerei contigo até que dancemos atrás das nuvens
E o mal de estarmos vivos seja um sintoma lento
Da eternidade em que nos unamos pelo fino ar.
Quando o medo de perder quem amo me quiser morto antes;
Quando esse medo me quiser mais do que quero a quem tanto amo,
Ficarei sempre para que não provem uma lágrima do meu desgosto.
Nos levar para tão longe que nos percamos
E queiramos estar fora de nós próprios,
A chuva cairá como lágrimas de uma estrela.
Quando as brumas te levarem do meu pensamento
Morrerei contigo até que dancemos atrás das nuvens
E o mal de estarmos vivos seja um sintoma lento
Da eternidade em que nos unamos pelo fino ar.
Quando o medo de perder quem amo me quiser morto antes;
Quando esse medo me quiser mais do que quero a quem tanto amo,
Ficarei sempre para que não provem uma lágrima do meu desgosto.
Para o Nuno Santos, em memória da Filipa
Etiquetas: Poesia Cordiana
2 Comments:
Belíssimo poema - 1000
Esse poema de tirar o fôlego e provocar êxtase.
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