Nariz de Cera
Mostra-me o país que tenha vencido com a guerra
e mercadores de palhotas com sorrisos de veludo
que escarneçam de me levarem preso,
até que sejamos tantos
que os becos das favelas se encham de mestiços
e as prisões de pretos sejam refúgio de juízes.
Mostra-me o festim prometido
a quem quiser levar o ouro consigo
para dentro de uma pirâmide de Maslow
que seja a necrópole do desejo e da vida.
Dá-me coisas que não se percam
e não me mostres um armário
se eu não tiver parede.
e mercadores de palhotas com sorrisos de veludo
que escarneçam de me levarem preso,
até que sejamos tantos
que os becos das favelas se encham de mestiços
e as prisões de pretos sejam refúgio de juízes.
Mostra-me o festim prometido
a quem quiser levar o ouro consigo
para dentro de uma pirâmide de Maslow
que seja a necrópole do desejo e da vida.
Dá-me coisas que não se percam
e não me mostres um armário
se eu não tiver parede.
Etiquetas: Poesia Cordiana
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