Cobardia
O silêncio engole tudo.
A ausência de gesto e de vontade é, em presença,
pior do que a própria ausência.
O abandono reflecte a morte viva
- a morte dos outros e nossa neles.
Estar pode ser um verbo feliz
apenas se colocado em perspectiva.
A memória do presente entedia o futuro;
é uma teia aspirada por um tubo.
Não há enganos:
os amores e os corpos findam.
Esquecer existindo não é opção.
Uns esquecem sem saber
e outros, sabendo-o, esquecem de sentir,
lembrando-o no entanto.
Em ambos os casos
há um rumor de morte anunciada
sem urgência.
Sem dádiva, a vida encontra-se
no erro das circunstâncias.
Aceitar o karma entrega-nos a um destino
que nada mais é do que cobardia.
A felicidade exige coragem.
A ausência de gesto e de vontade é, em presença,
pior do que a própria ausência.
O abandono reflecte a morte viva
- a morte dos outros e nossa neles.
Estar pode ser um verbo feliz
apenas se colocado em perspectiva.
A memória do presente entedia o futuro;
é uma teia aspirada por um tubo.
Não há enganos:
os amores e os corpos findam.
Esquecer existindo não é opção.
Uns esquecem sem saber
e outros, sabendo-o, esquecem de sentir,
lembrando-o no entanto.
Em ambos os casos
há um rumor de morte anunciada
sem urgência.
Sem dádiva, a vida encontra-se
no erro das circunstâncias.
Aceitar o karma entrega-nos a um destino
que nada mais é do que cobardia.
A felicidade exige coragem.
Torel
Etiquetas: Poesia Cordiana
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