Mandala
Sou os 99 irmãos que preferias esquecer,
a criança dos pensos rápidos,
do ranho no nariz e aftas.
Sou o cão rafeiro, cheio de mazelas,
com um olhar perdido que as carraças consomem.
Sou o órfão a quem deste um cobertor roto
e a mama albanesa a descoberto no engarrafamento.
Sou o Outro e eu próprio sou de mim um outro,
que quereria ser tu.
Por isso sequer me queres deixar ser.
Eu.
a criança dos pensos rápidos,
do ranho no nariz e aftas.
Sou o cão rafeiro, cheio de mazelas,
com um olhar perdido que as carraças consomem.
Sou o órfão a quem deste um cobertor roto
e a mama albanesa a descoberto no engarrafamento.
Sou o Outro e eu próprio sou de mim um outro,
que quereria ser tu.
Por isso sequer me queres deixar ser.
Eu.
A ouvir a discografia de Saturnia, do Luís Simões
Etiquetas: Hipertexto Vazante, Poesia Cordiana
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