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Os meus braços abraçam e o meu coração parece pulsar dentro de ti,
que me deslumbro nos teus movimentos.
Silêncios ofegantes e sinceros de amor, puros,
como a vela alumia a poesia num quente desabrochar de vida.
Beijo-te vezes sem conta sem princípio, meio nem fim.
Fazemos fluir as nossas vergonhas com gosto de aprender no oceano a nadar.
Espalhamos as chaves da tua arca rosácea... teu ventre irrequieto laranja hipnótico
e massajo-te com o meu peso morto, exausto e expirante,
enrugando-te como casca protectora.
Sem dor, libertação de suspiros intemporais por não terem lembrança do cansaço.
Façamos novamente uma verdade luzidia, partilhada na convergência das nossas pupilas, reflectida pela vivacidade do fogo.
Para todo o sempre.
que me deslumbro nos teus movimentos.
Silêncios ofegantes e sinceros de amor, puros,
como a vela alumia a poesia num quente desabrochar de vida.
Beijo-te vezes sem conta sem princípio, meio nem fim.
Fazemos fluir as nossas vergonhas com gosto de aprender no oceano a nadar.
Espalhamos as chaves da tua arca rosácea... teu ventre irrequieto laranja hipnótico
e massajo-te com o meu peso morto, exausto e expirante,
enrugando-te como casca protectora.
Sem dor, libertação de suspiros intemporais por não terem lembrança do cansaço.
Façamos novamente uma verdade luzidia, partilhada na convergência das nossas pupilas, reflectida pela vivacidade do fogo.
Para todo o sempre.
Etiquetas: Lohengrin - Livro Primeiro, Poesia Cordiana
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