terça-feira, abril 12, 2005

12

As minhas asas espraiaram-se num pousar nos ventos
enquanto os soldados bolivianos se entretinham ao sol,
brincando, pelas couves de sésamo, como crianças distraídas.
Puxavam guitas com apenas um dedo, indicando o poder de Deus.
Os soldados bolivianos, abençoados sejam
porque existem nas minhas entranhas.
No meu sangue fluem os soldados bolivianos,
à minha pele efluem os soldados bolivianos.
Do fumo, as suas imagens se desvelam.
Como amigos, atenuam o nosso lado bicho.
E fazem-no com humildade...
Benditos sejam os aparecidos soldados bolivianos.

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