domingo, junho 12, 2005

Poemas da adolescência 3

Minha máscara é esta prosa, ora rima,
que as palavras têm de ser acarinhadas
para tas segredar ao ouvido.
Assim, elas hão-de fazer sentido.
Sem te querer sufocar,
apenas reajo escrevendo
- sensações que me fazes perpassar.
Estou como um animal que obedece a este instinto
e não consigo parar de te escrever.
Só te peço que não me leias no momento de me ver
que me desfaço em pedaços se fores maior do que eu.

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