Poemas da adolescência 24
Índios dançam
no cimo de ravinas.
Cabelos ao vento,
penas, aves de rapina.
Olhos esbugalhados
atravessam feixes
de carne e ossos
no ecrã próximo e fácil.
Perpassa-se o corpo
e chuva cai.
Deus, fizeste tudo
o que desfizeste
ao de cima vir.
Na barraca,
os olhos comem
no fundo do tacho.
Na política,
intenções de fogacho,
absoluta verdade do "nim".
Diz a estética
fazer de tudo parecer,
mas nada parece algo assim.
O filho ouviu a mãe.
Desamparado,
se deu a nascer,
viveu a morrer, e,
filho da mãe,
deixou-se ir
como células que dentro
correm a morte sem saber.
E não as mandes parar,
nem tens divino poder,
mas se divino é amar,
poderá saber também ser?
no cimo de ravinas.
Cabelos ao vento,
penas, aves de rapina.
Olhos esbugalhados
atravessam feixes
de carne e ossos
no ecrã próximo e fácil.
Perpassa-se o corpo
e chuva cai.
Deus, fizeste tudo
o que desfizeste
ao de cima vir.
Na barraca,
os olhos comem
no fundo do tacho.
Na política,
intenções de fogacho,
absoluta verdade do "nim".
Diz a estética
fazer de tudo parecer,
mas nada parece algo assim.
O filho ouviu a mãe.
Desamparado,
se deu a nascer,
viveu a morrer, e,
filho da mãe,
deixou-se ir
como células que dentro
correm a morte sem saber.
E não as mandes parar,
nem tens divino poder,
mas se divino é amar,
poderá saber também ser?
Etiquetas: Poemas da Adolescência, Poesia Cordiana
2 Comments:
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