Poemas da adolescência 30
A Ilha Deserta localiza-se em parte incerta.
Assassinos e larápios vulgam a liberdade na decretada terra,
deuses tão perfeitos cujas mãos matam e destroem.
E eu, que não tenho o apetite do que eles comem,
não sofro da mesma fome canina,
não abuso de peçonha ou estricnina,
e a erva-moura doseada tem dons de terapia.
Ouso a convulsão por mim acima
e esqueço a perfídia medíocre dos homens práticos.
Encho-me de evasivas e pretextos fantásticos
e enrodilho-me num meditado impulso:
escrevo sem destino, vou sem rumo em mim,
escrevo avulso.
Assassinos e larápios vulgam a liberdade na decretada terra,
deuses tão perfeitos cujas mãos matam e destroem.
E eu, que não tenho o apetite do que eles comem,
não sofro da mesma fome canina,
não abuso de peçonha ou estricnina,
e a erva-moura doseada tem dons de terapia.
Ouso a convulsão por mim acima
e esqueço a perfídia medíocre dos homens práticos.
Encho-me de evasivas e pretextos fantásticos
e enrodilho-me num meditado impulso:
escrevo sem destino, vou sem rumo em mim,
escrevo avulso.
Etiquetas: Poemas da Adolescência, Poesia Cordiana
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