Poemas da adolescência 32
Hoje fiz nada.
Perdi-me, gastei-me
e deixei a cabeça poisada.
Senti-me como água em azeite,
abri-me numa ferida sarada
e restei, pungente,
como sorriso aos pés da escada.
Veio o deleite de fazer nada, ser nada;
a inércia indolente, estafada.
Hoje fiz nada.
Perdi-me, gastei-me
e deixei a cabeça poisada.
Senti-me como água
mas, depois, como azeite,
pesado e denso,
um sorriso ao fundo da escada.
Perdi-me, gastei-me
e deixei a cabeça poisada.
Senti-me como água em azeite,
abri-me numa ferida sarada
e restei, pungente,
como sorriso aos pés da escada.
Veio o deleite de fazer nada, ser nada;
a inércia indolente, estafada.
Hoje fiz nada.
Perdi-me, gastei-me
e deixei a cabeça poisada.
Senti-me como água
mas, depois, como azeite,
pesado e denso,
um sorriso ao fundo da escada.
n.b. - Um beijinho à sister Tânia Lara Gustavo, que, no meu dia de anos, me ofereceu um livro de Henry Miller chamado "O sorriso aos pés da escada".
Etiquetas: Poemas da Adolescência, Poesia Cordiana
1 Comments:
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