Poemas da adolescência 33
À sombra e em pé de guerra,
fosse célere a minha busca...
Um finado se desterra
de um livro empoeirado.
Minha sapiência vã à sua custa,
pisado o grão em terra,
admitindo sobre o estrado
(em mão que se descasca e lavra
sobre a ambígua e melódica palavra)
a perdição em estado obstinado.
Suspirando palavras ocas,
adormeci enquanto as falava
e ouvia abanar a árvore das patacas,
a única num tal deserto de frio
cortante como facas.
Em desertos de lençóis e dunas erradas,
brindemos apenas a todos os sóis
e talvez a todas as estradas.
Sirvamos o vinho,
espreguicemo-nos em deleite,
percorrendo o caminho
da forma como enfeite,
que a beleza não me fará cair do tempo
num precipício sedutor,
luxúria vertiginosa,
espiral dos teus olhos
apaixonante e desencontrada,
ligeiramente estrábica.
Os rios desaguam no mar
e o galo cacareja há uma boa meia-hora.
fosse célere a minha busca...
Um finado se desterra
de um livro empoeirado.
Minha sapiência vã à sua custa,
pisado o grão em terra,
admitindo sobre o estrado
(em mão que se descasca e lavra
sobre a ambígua e melódica palavra)
a perdição em estado obstinado.
Suspirando palavras ocas,
adormeci enquanto as falava
e ouvia abanar a árvore das patacas,
a única num tal deserto de frio
cortante como facas.
Em desertos de lençóis e dunas erradas,
brindemos apenas a todos os sóis
e talvez a todas as estradas.
Sirvamos o vinho,
espreguicemo-nos em deleite,
percorrendo o caminho
da forma como enfeite,
que a beleza não me fará cair do tempo
num precipício sedutor,
luxúria vertiginosa,
espiral dos teus olhos
apaixonante e desencontrada,
ligeiramente estrábica.
Os rios desaguam no mar
e o galo cacareja há uma boa meia-hora.
Etiquetas: Poemas da Adolescência, Poesia Cordiana
1 Comments:
Looks nice! Awesome content. Good job guys.
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