Dia da Mãe: a continuação de um poema
Hoje ofereci, como vem sendo hábito comum, marcado pelo calendário comercial, uma prenda à minha mãe: um humilde e pitoresco serviço de chá chinês, acompanhado de um postal que as lojas do Centro Comercial Vasco da Gama (que fobia lhe tenho! - como, aliás, a quase todos os CC's) ofereciam gratuitamente. No verso do postal inscrevia-se uma quadra, de autor anónimo:
"Como se a vida em ti se renovasse
em mil gritos e gestos de vontade;
Como se o amor em ti se prolongasse
em mil vidas e sonhos de eternidade."
Ora, como ainda ontem eu e a minha luz materna (leia-se mãe) havíamos tido uma pequeníssima e insignificante discussão - por comparação ao amor eterno mutuamente devotado -, acrescentei à quadra algumas palavras que assim a dotariam de sentido emocional e dedicação, ali mesmo, naquele sítio de futilidade a preço, numa mesa de esplanada, mas mantendo a toada da quadra impressa:
Como a realidade em nós se abatesse
e d'outros tempos restasse saudade,
num ruído que nos ensurdecesse,
deixando mudos o amor e a amizade.
*
Não!, porque a vida em ti se renova
em muito mais que mil gestos e gritos;
o amor em ti se prolonga,
mesmo feito de esp'ranças e sonhos aflitos.
*
Beijinho, "mãecina quida". "Gota muito, gota muito..."
Etiquetas: Poesia Cordiana, Quotidianos, Textos Alheios
3 Comments:
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