quinta-feira, outubro 26, 2006

Poemetos da Impunidade n.º 3

Diziam que sabiam quem era
a mulher da ex-mulher do Joaquim,
solitária, bebendo de pé o café da manhã.
“O corno não lhe chegava, pudera!...”
E ela pensava, para consigo: “Eu sou dentro de mim”.
Estava aviada a sentença; trincada a maçã.
-*-
"A impunidade é segura quando a cumplicidade é geral."
(Marquês de Maricá)

Etiquetas: ,