sexta-feira, maio 11, 2007

Cereja

No capitólio do montículo de chantilly,
guardei lugar para sonhos tantos.
Foram muitas as estradas que não vi
para tomar uma cereja em verdes campos.


Inspirado num momento poético do Mestre Luís Alves de Fraga em plena aula

- * -


"Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"

"Só vou por onde me levam meus próprios passos..."

(José Régio)

Etiquetas: , , ,

4 Comments:

Blogger aniri said...

"Se vim ao mundo, foi para desfolhar florestas virgens e desenhar os meus próprios passos na areia inexplorada!"

quarta-feira, maio 16, 2007 7:33:00 da tarde  
Blogger Davi Reis said...

:)

"Cântico Negro", claro está... Uma pérola da nossa poesia... De um brilhantismo paradoxal perante o título...

Beijinho

quarta-feira, maio 16, 2007 8:33:00 da tarde  
Blogger Luís Alves de Fraga said...

Muito grato pela referência e, acima de tudo, por a ter tornado poesia.
Embora me satisfaça ensinar o que ensino, gostaria bastante mais de poder desenvolver temas livres, deixando vogar as palavras nos mares de vontades não explicadas ao sabor de correntes sem destino. Falar pelo gosto de ter com quem partilhar o que me salta do pensamento para o aparelho fonador tal como a faísca se descarrega nas árvores isoladas das longas planícies.
Um abraço

quinta-feira, maio 17, 2007 11:43:00 da tarde  
Blogger Davi Reis said...

Caro Professor:

Mais grato fico pela sua visita, e naturalmente honrado. Tenho estado atento, e o seu corisco, ao invés de me chamuscar, iluminar-me-á. Em breve tornarei pública a adição de links para o "Fio de Prumo" e para o "Desblogueando" - com muito gosto, devo acrescentar.

Um abraço

sexta-feira, maio 18, 2007 3:55:00 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home