Voyant
Num terceiro transe absorto
brota da flor um rosto
divisado pelo desregramento dos sentidos,
longo e imerso,
no padrão de um cortinado.
Submete-se o vidente à sensualidade
hipersensível do espelho nu
da sala vazia
onde Mallarmé acendeu uma vela.
Compreende o vidente a presença esmagadora do imperceptível,
temendo não regar as flores ausentes da sua cela.
O sol não tem sombra.
Transcendente e humano,
numa hesitação prolongada entre o som e o sentido,
o criador de Deus,
divino poeta.
brota da flor um rosto
divisado pelo desregramento dos sentidos,
longo e imerso,
no padrão de um cortinado.
Submete-se o vidente à sensualidade
hipersensível do espelho nu
da sala vazia
onde Mallarmé acendeu uma vela.
Compreende o vidente a presença esmagadora do imperceptível,
temendo não regar as flores ausentes da sua cela.
O sol não tem sombra.
Transcendente e humano,
numa hesitação prolongada entre o som e o sentido,
o criador de Deus,
divino poeta.
Etiquetas: Literatura, Poesia Cordiana
3 Comments:
Ola... Gostaria de saber o que é preciso para fazer uma parceria de links com o seu site?!
Meu site: www.passadobrasileiro.com.br
Aguardo um retorno e agradecido pela sua atenção!
Caríssimo!!!
Há quanto tempo não o leio!!!
E, não obstante estes espaços, é sempre com muito gosto que saboreio as palavras que lança e me fazem pensar em tanta coisa..."Nada de mais!", dirão Outros, mas muito importantes para mim!!
Vá-se lá saber porquê!!..mas "Thank's a lot!"
Que tudo lhe corra pelo melhor, a Si e a todos aqueles que lhe são próximos e a quem quer muito Bem!!
Um abraço,
Teimosamente anónimo (?!)...se a memória não me falha!
Obrigado, "teimosamente anónimo"!
Um abraço!
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