Resposta à questão de Saulo Mendes, ontem, no Mensagem na Botelha: "Quem somos?"
Não somos os mesmos a cada segundo que passa, a cada gota de suor vertido, a cada repetido esgar vaidoso na vidraça de um carro brilhante que já fora outro antes de ter batido. Éramos outros antes do cão ter morrido e deixado a casa vazia de um olhar ternurento; antes de, dia após dia, termos visto tanta gente ter perdido e ganho um sorriso de contente. Eles eram outros - são outros! - sempre que agora deixa de ser presente. Meu amigo de sempre!, nossa amizade é constante! Mas nós somos outros.
"Je est un autre", Arthur Rimbaud
Etiquetas: Poesia Alheia, Prosas Cordianas, Prosemas, Quotidianos
2 Comments:
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