terça-feira, julho 10, 2007

Minimal Altitude

Nas margens de tinta folhada um barco
Pousava no mar e eu nele pousava.
Em mim, pauta por pauta, uma esquadra
De ventos divinos, de lágrima alada.
Neles voavam destinos, elevavam-se vontades,
E deslizavam famintos no vinco de estradas,
No sulco migratório de aves sem asas,
Lá em baixo, por entre os veios e as casas,
Os obreiros do desastre, a peste,
Procedendo ao sacramento vazio de um mestre
No funeral das crianças esquecidas.

Nota Autoral: Tal como AQUI, repetiu-se a história: o Gonçalo Cunha enviou-me um texto poético seu e eu, inspirado, carburei novo pseudopoema, reciclando, como sói fazer-se nos dias que correm. Aquele abraço ao Gonçalo.

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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Joint venture..produz matéria prima :)

exterminadas..era muita pimenta..

abraço fraterno

quarta-feira, julho 11, 2007 9:22:00 da manhã  
Blogger Davi Reis said...

:)

Esquecidas, pronto...

Abraço fraterno

quarta-feira, julho 11, 2007 11:15:00 da manhã  
Blogger lupuscanissignatus said...

Minimal altitude...máxima atitude.

Adorei. Parabéns!

quinta-feira, julho 12, 2007 1:35:00 da tarde  
Blogger Davi Reis said...

Muito obrigado, Vítor. Gosto de tê-lo por cá.

Um abraço fraterno

quinta-feira, julho 12, 2007 2:19:00 da tarde  

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