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Néons imperativos rasgam o silêncio monocromático da noite. Supremo, jovem. Uma cerveja belga, rubi, fumo livre atrás de grades. Indecisos, cantores sem voz, poetas de rua, negros de latão, betão e esmola, contando verdes de dólar, que ser pobre aqui exige dotes de gestão, ainda que dormindo capitalmente no chão, como em Lisboa ou Praga, junto a uma porta morta, na rua, num
relentado vão de escada. E as semelhanças não se quedam numa ponte, nem nas portas, nem nos latinos nomes, que o primeiro
franciscano reconhecido - de Assis herdado epíteto - é neto de portuguesa, com ares de Carlos Paião.
2 Comments:
fervilha
de
vida
É dar-lhe gás, "Zé" Reis!
Grande my man!
Dá-le!
O abraço
fui
P.S.: dá-le!
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