quinta-feira, abril 17, 2008

Poemas da Terra Nova I

Néons imperativos rasgam o silêncio monocromático da noite. Supremo, jovem. Uma cerveja belga, rubi, fumo livre atrás de grades. Indecisos, cantores sem voz, poetas de rua, negros de latão, betão e esmola, contando verdes de dólar, que ser pobre aqui exige dotes de gestão, ainda que dormindo capitalmente no chão, como em Lisboa ou Praga, junto a uma porta morta, na rua, num relentado vão de escada. E as semelhanças não se quedam numa ponte, nem nas portas, nem nos latinos nomes, que o primeiro franciscano reconhecido - de Assis herdado epíteto - é neto de portuguesa, com ares de Carlos Paião.
S. Francisco, 16 de Abril de 2008
Foto: Ron Niebrugge

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2 Comments:

Blogger lupuscanissignatus said...

fervilha

de

vida

quinta-feira, abril 17, 2008 2:23:00 da tarde  
Blogger TONE said...

É dar-lhe gás, "Zé" Reis!
Grande my man!
Dá-le!

O abraço
fui

P.S.: dá-le!

quinta-feira, abril 17, 2008 3:26:00 da tarde  

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