Rito de passagem
Anseriz pintada por Falcão Trigoso no ano de 1929, do Largo de Santo António. Casas e balcões da Rua Direita
A ausência prolongada merece e tem justificação. Na passada sexta-feira acompanhei, impromptu, um Irmão à muito particularmente sua e nossa (dos portugueses) terra pater - Guimarães. Com passagens breves pelo Porto, assistimos, na Casa da Música, à segunda edição do louvável festival Lusa Vox - criação do meu companheiro. Depois, segui para a serra da Lousã, território de Viriatos lusitanos, onde pernoitei entre domingo e terça-feira.
De permeio, uma importante visita à aldeia de Anseriz (Concelho de Arganil, Coimbra), que ainda não conhecia, e de onde eram naturais os meus avós paternos Maria do Rosário e Francisco. Cumprido o ciclo de retorno do meu rito iniciático de passagem (passe a tríplice correlação prepositiva), ali fui recebido de braços abertos como se D. Sebastião fosse. Abracei, por exemplo, a D. Trindade, sobrinha da minha saudosa avó Rosária.
Para não vulgarizar nem pessoalizar demasiadamente o relato e porque, sendo tarde, estou realmente cansado e incapaz, prefiro guardar, para já, nomes e palavras, destilando os sons, as imagens e o toque em monólogo interior. Mas não posso deixar de referir o nome do professor Manuel Fernandes, com quem tive o prazer e a honra de jantar. É graças a ele que Anseriz tem memória. Este é um "até breve".
De permeio, uma importante visita à aldeia de Anseriz (Concelho de Arganil, Coimbra), que ainda não conhecia, e de onde eram naturais os meus avós paternos Maria do Rosário e Francisco. Cumprido o ciclo de retorno do meu rito iniciático de passagem (passe a tríplice correlação prepositiva), ali fui recebido de braços abertos como se D. Sebastião fosse. Abracei, por exemplo, a D. Trindade, sobrinha da minha saudosa avó Rosária.
Para não vulgarizar nem pessoalizar demasiadamente o relato e porque, sendo tarde, estou realmente cansado e incapaz, prefiro guardar, para já, nomes e palavras, destilando os sons, as imagens e o toque em monólogo interior. Mas não posso deixar de referir o nome do professor Manuel Fernandes, com quem tive o prazer e a honra de jantar. É graças a ele que Anseriz tem memória. Este é um "até breve".
Pode visitar-se AQUI o site de Anseriz (desenvolvido, a expensas próprias, pelo amável professor Manuel Fernandes)
Etiquetas: Diário de Bordo, Hipertexto Vazante, Imagens e Afins, Notas Explicativas, Quotidianos, RTP, Viagens
1 Comments:
Se é necessária a tua ausência, que seja por motivos destes. O quadro é excepcional.
abraço amigo
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