segunda-feira, abril 25, 2022

Publicação da crónica d'O Jantar brevemente

Desenho do Mestre Nuno "Corado" Quaresma. 23 de Abril de 2022.
 
A publicação da crónica d'O Jantar está para breve. Desejavelmente, seria hoje, dia 25 de Abril, que o Caderno de Corda daria a conhecer o que foi O Jantar ao passar deste XVII Anno de blogue. São numerosas as fotos que ilustram a Fraternidade Cordiana, desde logo pelo empenho do Grão-Mestre Ricardo Pinto, que proverbialmente assume as despesas do registo fotográfico do evento. Este foi O Jantar da Libertação - a libertação legalista do grilhão icónico e paradigmático da pandemia (a máscara) na antevéspera da comemoração da madrugada mais clara; da alvorada da Liberdade. 

Passaram-se dois anos consecutivos sem que pudéssemos concretizar O Jantar, ao longo dos quais nos cercearam direitos e liberdades, nomeadamente de reunião. Digamos pouco agora. Tivemos a madrugada esperada e um dia limpo para emergir da noite e do silêncio. Livres habitámos a substância do tempo. Grato a Sophia de Mello Breyner Andresen por um simples verso, tão adequado às circunstâncias. Cravos para todos! O Caderno de Corda não vergará. 'Té já.

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domingo, março 27, 2022

17 anos de Caderno de Corda

Hoje o Caderno de Corda perfaz 17 anos. Ontem, por motivos já explicados, e muito excepcionalmente, não houve jantar, mas o agendamento está prometido para muito em breve. O Jantar acontecerá previsivelmente num sábado de meados de abril. Já foram entabulados os primeiros contactos e a data será definida em questão de dias. 

Foram dois os jantares adiados por força da pandemia, pelo que este 17.º ano exige, além da indispensável presença física da Fraternidade Cordiana, a recuperação do tempo perdido. Assim, por sugestão do Grão-Mestre Cordiano César da Silveira, O Jantar será iniciado mais cedo do que é costume, por volta das 17 horas, configurando um lanche ajantarado, espécie de high tea que redundará num jantar tradicional. 

Enquanto houver estrada para andar.

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sábado, março 27, 2021

Hoje estaríamos a publicar a crónica d'O Jantar

quinta-feira, março 25, 2021

Cabeçalho recuperado

O Caderno de Corda presta um empenhado agradecimento ao mago informático André Alçada Padez, velho Amigo desta casa, pela impagável e tenaz paciência com que ressuscitou o cabeçalho deste blogue, recorrendo, claro, à sua singular sapiência computacional. Salvé, Andrey!

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segunda-feira, março 15, 2021

Recuperação do cabeçalho em curso

Dirige-se este post aos estimados leitores que, chegados ao Caderno de Corda, possam questionar a ausência prolongada do respectivo cabeçalho dinâmico, em formato SWF (Shockwave Flash). O indesejado rectângulo branco à cabeça deve-se, portanto, ao fim da era do suporte Adobe Flash Player, pelo que a equipa de técnicos do Caderno de Corda já se encontra a trabalhar numa solução que compreenderá diversos outros formatos de vídeo e preverá o correcto funcionamento em diversos dispositivos e sistemas operativos. 

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segunda-feira, março 26, 2012

Quase sete mas sem jantar

Sete são os anos que este blogue comemoraria hoje, dia 26, no restaurante A Valenciana. Tal não será possível porque o próprio autor não poderia estar presente. É o segundo ano consecutivo, em sete, que o jantar não se realiza, com muita pena minha. Deixo aquele abraço aos estimados leitores e, muito especialmente, àqueles que participaram nas cinco primeiras edições do jantar comemorativo do aniversário do Caderno de Corda, que, na prática, nasceu a 27 de Março.

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sexta-feira, janeiro 15, 2010

'Té Já

O meu segundo livro de poesia, cujo lançamento estava previsto para a primeira metade de Janeiro, está em conclusão dos trabalhos de grafismo e a aguardar pela versão definitiva da respectiva nota introdutória, cujo nome do autor prefiro guardar, para já, salvaguardando a possibilidade de a sua agenda se interpor à condução mais desejada desta nau ao melhor porto.

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quinta-feira, novembro 12, 2009

Na iminência do anúncio próximo do lançamento do segundo livro de Davi Reis, o Caderno de Corda suspende por semanas a publicação de poemas inéditos

sexta-feira, abril 24, 2009

Anno IV - O Frontispício

Como prometido, foi assumido no decorrer desta madrugada o novo cabeçalho. No entanto, o que os estimados leitores matinais aqui verão certamente não é ainda o frontispício definitivo, que será aprimorado ao longo do dia.
Numa super-produção para o Caderno de Corda, os meus queridos amigos Pedro Almeida Pereira e "Sir Giant" (execução em Flash), Michael Cavero de Carondelet (criação e conversão do logótipo final para fundo negro) e Tiago Pereira (realizador do videoclip original de "História de Um Vinho Azedo", dos Baby Jane) merecem um agradecimento muito especial. Eu, que conceptualizei a coisa e editei o vídeo, tenho a perfeita noção de que sou um chato da pior espécie (Pedro e Tiago "SG", obrigado mesmo!). A vossa contribuição honra excepcionalmente este blogue.
Que este seja mais um passo em frente nos quatro anos de publicação do Caderno de Corda, além de um óbvio presságio do lançamento do EP "História de Um Vinho Azedo", dos Baby Jane. Este cabeçalho aqui permanecerá até ao próximo dia 27 de Março, quando se celebra o quinto aniversário do Caderno de Corda. E por falar em aniversário, muitos parabéns ao candidato Paulo!

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quinta-feira, abril 23, 2009

É hoje, pela noite...

que o Caderno de Corda assumirá o cabeçalho definitivo deste quarto ano de publicação...

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sexta-feira, abril 17, 2009

Para a semana é que é...

Depois de mais um serão de volta do Flash, depois de softwares e downloads tantos, devo adiar a publicação do cabeçalho definitivo do Anno IV para a semana que vem. Gabo a paciência de santo do meu querido amigo Pedro Almeida Pereira e, apesar do atraso, estou confiante de que este ano vamos ter uma coisa bem catita, nunca antes vista no universo cordiano.

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terça-feira, abril 07, 2009

Cabeçalho definitivo só para a semana...

Por motivos incontornáveis, informo os estimados leitores de que o cabeçalho definitivo que marcará o quarto ano de publicação do Caderno de Corda só estará concluído ao longo da próxima semana. Mantém-se assim o frontispício provisório.

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quarta-feira, outubro 22, 2008

Aos Estimados Leitores

A irregularidade do Caderno de Corda deve-se a um excesso de trabalho que, apesar de pouco saudável, terá alguns benefícios. Oportunidade para uma "surfada" pelos arquivos.
Uma palavra de consideração indispensável aos Estimados Leitores, que não esqueço por um dia que passe sem publicação. Ebuliente.

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quarta-feira, agosto 06, 2008

Rito de passagem

Anseriz pintada por Falcão Trigoso no ano de 1929, do Largo de Santo António. Casas e balcões da Rua Direita

A ausência prolongada merece e tem justificação. Na passada sexta-feira acompanhei, impromptu, um Irmão à muito particularmente sua e nossa (dos portugueses) terra pater - Guimarães. Com passagens breves pelo Porto, assistimos, na Casa da Música, à segunda edição do louvável festival Lusa Vox - criação do meu companheiro. Depois, segui para a serra da Lousã, território de Viriatos lusitanos, onde pernoitei entre domingo e terça-feira.
De permeio, uma importante visita à aldeia de Anseriz (Concelho de Arganil, Coimbra), que ainda não conhecia, e de onde eram naturais os meus avós paternos Maria do Rosário e Francisco. Cumprido o ciclo de retorno do meu rito iniciático de passagem (passe a tríplice correlação prepositiva), ali fui recebido de braços abertos como se D. Sebastião fosse. Abracei, por exemplo, a D. Trindade, sobrinha da minha saudosa avó Rosária.
Para não vulgarizar nem pessoalizar demasiadamente o relato e porque, sendo tarde, estou realmente cansado e incapaz, prefiro guardar, para já, nomes e palavras, destilando os sons, as imagens e o toque em monólogo interior. Mas não posso deixar de referir o nome do professor Manuel Fernandes, com quem tive o prazer e a honra de jantar. É graças a ele que Anseriz tem memória. Este é um "até breve".

Pode visitar-se AQUI o site de Anseriz (desenvolvido, a expensas próprias, pelo amável professor Manuel Fernandes)

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quinta-feira, maio 08, 2008

Continuo sem Internet em casa...

Lamentavelmente, volto a escrever-vos de casa da minha querida progenitora. Ao que parece, os senhores da Vodafone e da PT resolvem-me o problema amanhã, uma semana depois de verificada a ausência de "sincronismo", seja lá o que isso for... Prometo voltar às lides assim que possa. Voda-se!

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quinta-feira, maio 01, 2008

Honras sejam feitas!

O meu amigo Rui Almeida deu-me a satisfação e a honra de figurar na sua galeria de inúmeros e, muitos deles, notáveis poetas. O post encontra-se AQUI e foi publicado no blogue Poesia Distribuída na Rua, a 25 de Abril passado. O poema, "Grita, Liberdade!"
Este ano não assinalei, lamentavelmente, o dia do golpe de Esta... er... quero dizer... Revolução. Dos cravos. Falhei o prometido há um ano, sobre a publicação, a 25 de Abril, no Caderno de Corda, de um documentário fotográfico em filme que realizei pelo trigésimo aniversário da Revolução. O Rui salvou, assim, a minha face, assinalando por mim uma data que não queria deixar passar mudamente.
Acontece que ainda nem fiz o upload no YouTube. Pedi a um amigo para converter o filme em formato adequado - o que ele fez prontamente -, mas o encontro ainda não foi possível, apesar de morarmos tão perto!...
Vou mudar de estratégia: assim tenha a coisa na minha posse, faço o upload e toca a embutir aqui o player, mesmo que a data seja a mais inapropriada e longínqua daquela simbólica.
Por falar em "toca", e dando uma pirueta semiológica, o meu querido amigo T. atribuiu-me, na toca do Rato do Deserto, mais exactamente AQUI, um prémio piegas... Qualquer coisa como o glorioso laurel "Este blogue é um mimo". Parece que uma das regras sugere a passagem da honra a 50 (?!) blogues considerados "mimosos" ("ternurentos, simpáticos e agradáveis de se visitar").
Lamentavelmente, não me recordo de um único blogue "mimoso" que visite regularmente. Talvez por ser "mimoso"... Mas eu sei que o meu Irmão T., que me tramou anteontem com uma futebolada infernal que fez de mim guarda-redes quase após cinco minutos à Benfica de Artur Jorge, fez por bem. E ele refere-o: "Pela história, maturidade e evolução." Mais uma vez, obrigado pela honra (vindo de ti!) e por te teres lembrado deste valdevinos errante dos relvados sintéticos... Seu "mimoso"! :)

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quarta-feira, abril 23, 2008

Mea culpa...

Serve este post para pedir desculpa aos estimados leitores, habituados à minha resposta pronta, por não dar réplica nas caixas de comentário há já algum tempo... Em boa verdade, o motivo prende-se com o excesso de trabalho que tem recaído sobre os ainda jovens ombros deste que vos escreve. Vou procurar corrigir o lapso, temporário.

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terça-feira, janeiro 08, 2008

Sondagem Cordiana VIII: Lei do Tabaco: os fumadores são alvos passíveis de discriminação ou têm o que merecem?

Sim. Os fumadores foram transformados em meliantes olhados de soslaio, sem zonas dignas para fumar
Nao. Os fins justificam os meios. Fumar e um vicio dos fracos de espirito
Nim. Trata-se de um salto civilizacional, mas a lei devia contemplar a criacao de zonas de fumo
pollcode.com free polls
n.b. - Trigo, 33% da culpa deste post é tua. 10% é do Rui Martins. Já o tinha na manga, mas tu pediste para ver. Sabes porquê... ;) Eu preferia não fumar, mas gosto. Há quem goste mais da bengala que da perna. O Maestro Vitorino d'Almeida, por exemplo...

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terça-feira, novembro 13, 2007

Sem rei nem rock... ainda!

No passado dia 8 de Novembro, reportando AQUI a inexistência de uma única loja especializada de música no Centro Comercial das Amoreiras, terei cometido alguns erros grosseiros, crendo em informação falsa pesquisada na Internet.
A bem-vinda correcção foi-me feita via e-mail por um grande amigo, que não acidentalmente até conhece muitíssimo bem – como ninguém que eu conheça à excepção dele próprio, claro está – os meandros da Valentim de Carvalho e, agora, da FNAC…
Escrevia-me ele assim: “Desculpa corrigir-te, mas tens um erro grosseiro nesse texto. Em 2006, a VC não tinha cerca de 100 lojas, como afirmas. Aliás, nunca teve. Nem de longe nem de perto. Em 2006, o número de lojas nem chegava a 30! Actualmente, a VC tem apenas quatro lojas e não ‘dez unidades’”.
Adiante, o meu querido R. acrescenta: “Verifico que não frequentas nem consultas a programação dos auditórios FNAC. Mais do que qualquer outra entidade, a FNAC é uma das maiores divulgadoras de novos (e consagrados) projectos de música portuguesa, editando também até 2007 vários CD's/compilações desses mesmos novos projectos.”
A rematar, o R. referiu, e muito bem, não ter observado no texto qualquer interrogação quanto aos motivos por detrás da falência da Valentim de Carvalho.
Na verdade, o que mais me importava constatar em tom crítico era, muito simplesmente, a continuidade da situação verificada no C.C. Amoreiras, “sem rei nem rock”… Terei metido os pés pelas mãos...
Mea culpa. A Verdade fica-nos melhor do que o orgulho. Obrigado, R.

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terça-feira, setembro 04, 2007

Bastidores (Bernardo Cunha Simões, 1920-1963?)

Quando o grito se aquieta
E a revolta se suprime,
Agarra a foice firme,
Separa o joio velho
do trigo mais sublime.
Quando em silêncio aceitas
O cartola que te verga,
Vê lá se lhe acertas
Onde ele não mais se erga.
Se te esgrimes com verdades,
Grunhe fino o bacorinho;
Há-de dar-te as liberdades
Que só terias sozinho.
Bebe o trago do gargalo,
Sôfrego engasgo no vinho;
Vive livre e com embalo;
Segue feliz o caminho.
Comensal, eu não me ralo
Se passas fome de carinho,
Mas não esqueças que o galo
Desperta o pobre e maça o rico.
A turba emerge silenciosa e esguia
Todas as manhãs com o raiar do dia.
Somos peças de xadrez,
Peões fracos, meros actores
Que acabam por, à vez,
Engolir sapos; esquecer valores.
Mais dia menos dia levantam-se os mortos
Pelas nossas dores,
E actores que somos, absortos,
Deixamos vagos os bastidores
Da vida morta que levamos,
De poemas sem cantores,
Da trova brava que levantava clamores.


Bernardo Cunha Simões (Biografia)

Bernardo Cunha Simões escreveu, ao longo da vida, um vasto rol de poemas sobre a sua experiência no Alentejo e na Covilhã, onde nasceu a 21 de Maio de 1920. Bernardo iniciou-se literariamente com um conjunto de escritos sobre os anos passados no Liceu da Covilhã, onde estudou até ingressar no curso de Medicina na Universidade de Coimbra, anos mais tarde. Em Coimbra, foi colega e camarada de outro Bernardo, o Santareno (pseudónimo de António Martinho do Rosário), cuja obra inédita “O Punho”, localizada no quadro revolucionário da Reforma Agrária, em terras alentejanas, terá sido inspirada pelas conversas tardias entre ambos e pelo conhecimento partilhado de Bernardo Cunha Simões sobre o Alentejo, onde amiúde se refugiava, procurando a paz e o sossego que teimavam não abundar.
No início dos anos 40, Bernardo Cunha Simões já apresentava um conjunto vasto de textos políticos, memoriais, de debate social e até esotéricos. No entanto, nenhum fora publicado senão em documentos académicos dos quais se perdeu rasto.
Porque tinha uma avó acamada na Covilhã, padecendo de pneumonia, abandonou o curso para assisti-la, não tendo voltado para concluir o seu percurso académico. Em 1942, após o falecimento da avó nos seus braços, procurou novas experiências e lugares, tendo encontrado no Alentejo a serenidade que buscava.
Foi em Évora que Cunha Simões conheceu, na década de 50, o poeta alentejano autodidacta Jeremias Cabrita da Silva, com quem privou e passou temporadas de boémia em Cuba do Alentejo, fugido da repressão crescente de que ia sendo alvo pela parte do regime vigente. Considerado pela PIDE/DGS um “comunista indefectível” e líder encapotado de movimentos estudantis, foi desde cedo perseguido pela polícia política, para quem representava uma séria ameaça enquanto fazedor de opinião no seio académico, mesmo após o abandono de Coimbra. Escreveu para diversos fins panfletários e revolucionários, muito antes de se sonhar com o 25 de Abril. Fê-lo, no entanto, sob pseudónimos vários, pelo que é hoje quase impossível atribuir-lhe com precisão a grande parte dos textos políticos que publicou clandestinamente.
“Procurou desde criança perceber o porquê das desigualdades entre os homens”, afirmou ao Caderno de Corda o amigo Jeremias Cabrita da Silva, fiel depositário da obra poética do autor - toda ela inexplicavelmente inédita até hoje, apesar das diligências levadas a cabo por Jeremias junto de editores vários do Sul do País.
Em 1963, sob disfarce – óculos, barba e roupas que o aparentavam mais velho -, Bernardo Cunha Simões estava de regresso à sua cidade natal, depois de exilado em Paris por um ano. Percorria o emaranhado de ruelas da zona histórica da Covilhã quando foi abordado por um agente da GNR que o viu acender um cigarro com um isqueiro. Na ausência de licença de porte de isqueiro, Bernardo Cunha Simões foi descoberto e levado, algemado e pontapeado, pelo caminho da Rua Direita até à esquadra, donde nunca mais se soube do seu paradeiro ou estado de saúde. O desaparecimento foi notado, mas a preocupação de amigos e familiares mantida sigilosa, precavendo represálias. Estava travada a luta clandestina do autor, cuja obra nunca conheceu letra de forma.
O poema que hoje aqui se publica, gentilmente cedido por Jeremias Cabrita da Silva, é o primeiro texto alguma vez tornado público de Bernardo Cunha Simões. Segundo consta, foi escrito em Cuba do Alentejo, no alpendre da casa de Jeremias Cabrita da Silva.
Ontem, durante uma longa conversa telefónica com o octogenário Jeremias – que lhe permitiu ditar-me este poema -, soube da sua disponibilidade para divulgar no Caderno de Corda a obra do amigo Bernardo, facto que mais uma vez muito honra e enriquece este blogue.
Ao Gonçalo Cunha e descendência

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