"Universo de 1", versão 2000, já disponível no Reverb Nation
Recentemente prometia, AQUI, adicionar doseadamente ao player do Reverb Nation velhas canções que foram escritas, tocadas, cantadas e gravadas por mim num passado já algo longínquo, e que serviram e servem o vasto reportório dos Baby Jane.
Hoje acrescento à playlist a canção "Universo de 1", que ao momento surgirá em sexto, logo após o também já velhinho tema "Italian Wool". "Universo de 1" foi escrito em 1999 e gravado em 2000, mas nunca integrou qualquer maquette dos Baby Jane.
Nas gravações deste "Universo de 1" embrionário contei com a participação do meu Irmão Paulo Amaral na bateria, que é, aliás, como alguns saberão, o baterista dos Baby Jane. A mistura é do João Martins, na desarrumada garagem do Carlos, dos "Beringelas". Gravei eu as vozes, as guitarras, o baixo e instrumentação adicional, além de ter produzido. Através DESTE LINK pode também ouvir-se "Universo de 1", versão 2000, isoladamente.
* Universo de 1 (letra) *
Se tudo fosse meu...
o poder de ter o teu e então brincar
no dorso de um animal,
uma cenoura num fio
como um telejornal
No mundo visual,
cor daquilo que se é ou se pertence...
e sem saber, já se tem religião
como o político que ganhou a eleição
Temos de entrar para poder sair
Partir é chegar e chegar será sempre partir
Se tu pudesses ver
além daquilo que se pode ter,
como átomo e electrão...
pode ser...
como a terra e o sol,
ou inverter...
a escala é nossa invenção,
como dizer?...
tudo isto é anzol
e tubarão
Temos de entrar para poder sair
Partir é chegar e chegar será sempre partir
Temos de entrar para poder sair
Partir é chegar e chegar será sempre a partir,
sempre a partir...
Etiquetas: Música Cordiana, Notas Autorais
4 Comments:
sempre a partir... e que pena nunca a termos gravado juntos!
Aquele.
Meu Irmão, não foi porque eu não quisesse. AINDA temos tempo.
Aquele!
Grande verdade aqui está!
Só entrando, sair há!
Só partindo se chegará!
E querendo se voltará!
Não há quem nos impeça
de não esquecer,
de sentir com prazer
de florir só para mim,
de estar certa...enfim...
Na hora certa regressa
Num sol ardente sem fim!
Porque quem parte,
mas nada diz!
Deixa o pensamento,
mas quer ser feliz!
Há-de entrar com o vento,
naquele certo momento!!
Nas cordas de uma guitarra,
não ouves a minha voz?
Do ribombar da bateria
transpiram saudades,
de quem se agarra
a grandes-pequenos pós!
Assim nasce o Mistério...!
Da imagem perdida
num querer sonhado.
Da lembrança repetida,
num lar imaginado.
Da Terra que vive no coração,
de alquém que reservou...
..para mim...
um lugar na sua mansão!
Para onde, enfim...
o Destino me levou!
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