sexta-feira, dezembro 16, 2005

Areias de Júpiter (música inacabada)

São gomos de areia molhada,
os pés que pisaste,
bem-me-quer desfolhado...
e assustado
no olhar suicida que me lançaste...
Ouvi dizer que bebeste o ruído
e nem caíste de solidão;
escorreste a garrafa que repousa,
partida, como tu, no chão.
Muda de roupa e um colchão
- banhando o sol de nós.
Calma prometida e prateada...
lenha ou gás para o fogão,
a senha ou a porta fechada,
e tudo para finalmente te ter
em areias de Júpiter.
E sem qualquer explicação,
sem o dom de antever o senão,
inocente o esquimó que não conhecia a Deus,
pecado ou religião

(...)

n.b. - Peço desculpa ao estimado leitor pelo devaneio inacabado e, ainda por cima, inconclusivo. Acontece que encontrei este velho pedaço de letra de uma música que, já há uns valentes anos atrás, não terminei - Areias de Júpiter. Coincidentalmente, uma ideia (a do esquimó) persiste. Em situações normais não publicaria este texto. Faço-o para que não me esqueça dele; para que o não perca no bolso de um casaco de Inverno, mesmo não vindo a ter qualquer uso posterior ou importância...

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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quinta-feira, junho 08, 2006 9:57:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

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sábado, julho 22, 2006 6:27:00 da tarde  

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