EP "História de Um Vinho Azedo" (Baby Jane) - as letras (1/6)
1 - História de um Vinho Azedo
(Letra e Melodia: João Trigo / Música e Arranjos: Hugo Simões)
Ai... este vinho que nos faz andar para trás,
branco, tinto ou mesmo verde, tanto faz,
o que importa é que ele afogue o nosso povo
e faça parecer o velho sempre novo.
Para a sede temos cerveja e tremoços,
temos histórias de uvas podres com caroços
que nos querem fazer crer numa utopia
e sorrir ao ver o sol de um novo dia.
Temos roupa, temos luz e temos água,
temos um Cristo na cruz e temos mágoa.
Temos uma última ceia para o caminho
e o povo come areia e faz beicinho...
História de um Vinho Azedo…
Somos ovos moles e pastéis de nata,
somos caracóis trajados de fato e gravata.
Somos bombeiros de um fogo que em nós arde
e que sempre nos acorda quando é tarde.
Somos o vinho do Dão e do Douro,
somos a história do Cristão e do Mouro,
somos Cruz de Cristo e o Zé Povinho,
que nos chama nomes feios com carinho.
Dão-nos terra suja e chamam-lhe ouro,
dão-nos uma enxada p’ra matar o couro,
e as marchas que fazemos nas avenidas
não nos tiram as dores nem nos curam as feridas ...
História de um Vinho Azedo…
Temos roupa, temos luz e temos água,
temos um Cristo na cruz e temos mágoa.
Somos bombeiros de um fogo que em nós arde
e que sempre nos acorda quando é tarde.
Somos o vinho do Dão e do Douro,
somos a história do Cristão e do Mouro,
somos Cruz de Cristo e o Zé Povinho,
que nos chama nomes feios com carinho.
Esta é a História de um Vinho Azedo...
(Letra e Melodia: João Trigo / Música e Arranjos: Hugo Simões)
Ai... este vinho que nos faz andar para trás,
branco, tinto ou mesmo verde, tanto faz,
o que importa é que ele afogue o nosso povo
e faça parecer o velho sempre novo.
Para a sede temos cerveja e tremoços,
temos histórias de uvas podres com caroços
que nos querem fazer crer numa utopia
e sorrir ao ver o sol de um novo dia.
Temos roupa, temos luz e temos água,
temos um Cristo na cruz e temos mágoa.
Temos uma última ceia para o caminho
e o povo come areia e faz beicinho...
História de um Vinho Azedo…
Somos ovos moles e pastéis de nata,
somos caracóis trajados de fato e gravata.
Somos bombeiros de um fogo que em nós arde
e que sempre nos acorda quando é tarde.
Somos o vinho do Dão e do Douro,
somos a história do Cristão e do Mouro,
somos Cruz de Cristo e o Zé Povinho,
que nos chama nomes feios com carinho.
Dão-nos terra suja e chamam-lhe ouro,
dão-nos uma enxada p’ra matar o couro,
e as marchas que fazemos nas avenidas
não nos tiram as dores nem nos curam as feridas ...
História de um Vinho Azedo…
Temos roupa, temos luz e temos água,
temos um Cristo na cruz e temos mágoa.
Somos bombeiros de um fogo que em nós arde
e que sempre nos acorda quando é tarde.
Somos o vinho do Dão e do Douro,
somos a história do Cristão e do Mouro,
somos Cruz de Cristo e o Zé Povinho,
que nos chama nomes feios com carinho.
Esta é a História de um Vinho Azedo...
Etiquetas: Baby Jane, EP História de Um Vinho Azedo, Lírica Janiana, Música, Música Cordiana
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