sexta-feira, abril 16, 2010

Para Comer

As palavras não exprimem o significado
de quanto se deveras sente.
Não há métrica nem ciência na poesia.
Não há decassílabo ou soneto;
pentâmetro jâmbico ou quintilha
que não saiba onde o meta
pela metafórica quilha.
Deixemo-nos de tretas poéticas.
A poesia é mesmo para comer.

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