Anno IX - O Jantar
Corria o anno
de 2006 quando Gustavo Silva, Patrono d’O Jantar, convocou, na caixa
de comentário do post
de 16 de Março de 2006 - “Anno I – Exortação aos estimados leitores” -, um
jantar sob pretexto da celebração do primeiro aniversário (27 de Março) do
Caderno de Corda.
Passaram-se
nove anos desde a criação deste blogue, inicialmente dedicado à publicação de
poesia pueril e adolescente que estava guardada na gaveta, mas apenas sete
jantares se realizaram – o sexto
e o sétimo
anos registaram excepções justificadas.
Já alguma coisa foi escrita antes, durante as madrugadas pós-Jantar, e parte disso já nem as tags contêm. Ao fim de nove anos de posts neste dia, sobre este tema, a alternativa é consultar os arquivos mensais de antanho se quisermos recordar os respectivos jantares.
Penso em vocês, no que escrever, e vêm-me à memória os Irmãos Ricardo e Bruno Tomás, que hoje perderam uma avó. Para eles a para a família, Aquele Abraço de todos os presentes. Estiveram no nosso pensamento.
Quero sempre dar-vos palavras novas para dizer o óbvio, o genuíno. Ainda que a metáfora seja pobre e eu esteja estafado, sinto-me com o depósito cheio – e não é de frango nem esparregado, se bem que aquela travessa anacorética de relva fria, cheia a dois terços, me tenha deixado com remorsos.
Isto é, pois, como anteriores textos comemorativos do aniversário cordiano, escrito no fio da navalha, mas com o coração cheio. Faltou pela primeira vez, por motivo de força maior, o Comensal-Mor de Maconge, indefectível titularíssimo César da Silveira, mas tivemos reforços de luxo com as saudadas presenças dos muito estimados Ricardo Girão, Rui Pina, Hugo Dantas e João Barroso. Em dúvida estiveram muitos outros Amigos, alguns dos quais reincidentes n' O Jantar, como o Felipe Gomes, o João Graça, o Rui Almeida, o Paulo Amaral ou o Bruno Sardo, a quem deixo Aquele Abraço e, desde já, o convite para o próximo ano.
Pegando em algumas palavras já aqui escritas antes pela mesma ocasião, julgo ser importante relevar que estabelecemos efectivamente pontes mais próximas, abraçando pretextos para a celebração da Amizade. O nosso Jantar transcende a liça cibernética, resgatando a mais tangível realidade dos afectos - jantar que é igualmente um feito de todos, muito além da mera celebração do aniversário deste blogue. A efeméride não pode passar sem concretização à mesa; o Caderno de Corda não se pode fazer sem isto.
Sem que tenha consultado o Borda d’ Água, quero deixar desde já um desafio aos Comensais: quando O Jantar se realize numa sexta-feira ou num sábado, devem os estimados confrades prolongar a saída nocturna para um copo em ambiente aprazível, propício à conversação e à troca de ideias. Enternecem imensamente este que vos escreve e na mesma medida honram este blogue, mas isto é tudo, realmente, acerca de nós e das coisas simples que sabemos sem saber.
O Caderno de Corda promete, para breve, a publicação de novas canções, e tem na manga um projecto que, se tudo correr bem, demore o tempo que demorar, será também um projecto vosso, especialmente daqueles que tenham dedo (ou dez) para a música, para a lírica ou para as artes visuais e performativas. E com isto apercebo-me de que, mais uma vez, não fomos surpreendidos por bailarinas exóticas.
Como sempre nesta ocasião, o cabeçalho do Caderno de Corda está agora actualizado, podendo ler-se, no final da animação, Anno IX.
Daqui a exactamente um ano, no mesmo sítio, à mesma hora.
ASSIM foi. Assim seja.
Já alguma coisa foi escrita antes, durante as madrugadas pós-Jantar, e parte disso já nem as tags contêm. Ao fim de nove anos de posts neste dia, sobre este tema, a alternativa é consultar os arquivos mensais de antanho se quisermos recordar os respectivos jantares.
Penso em vocês, no que escrever, e vêm-me à memória os Irmãos Ricardo e Bruno Tomás, que hoje perderam uma avó. Para eles a para a família, Aquele Abraço de todos os presentes. Estiveram no nosso pensamento.
Quero sempre dar-vos palavras novas para dizer o óbvio, o genuíno. Ainda que a metáfora seja pobre e eu esteja estafado, sinto-me com o depósito cheio – e não é de frango nem esparregado, se bem que aquela travessa anacorética de relva fria, cheia a dois terços, me tenha deixado com remorsos.
Isto é, pois, como anteriores textos comemorativos do aniversário cordiano, escrito no fio da navalha, mas com o coração cheio. Faltou pela primeira vez, por motivo de força maior, o Comensal-Mor de Maconge, indefectível titularíssimo César da Silveira, mas tivemos reforços de luxo com as saudadas presenças dos muito estimados Ricardo Girão, Rui Pina, Hugo Dantas e João Barroso. Em dúvida estiveram muitos outros Amigos, alguns dos quais reincidentes n' O Jantar, como o Felipe Gomes, o João Graça, o Rui Almeida, o Paulo Amaral ou o Bruno Sardo, a quem deixo Aquele Abraço e, desde já, o convite para o próximo ano.
Pegando em algumas palavras já aqui escritas antes pela mesma ocasião, julgo ser importante relevar que estabelecemos efectivamente pontes mais próximas, abraçando pretextos para a celebração da Amizade. O nosso Jantar transcende a liça cibernética, resgatando a mais tangível realidade dos afectos - jantar que é igualmente um feito de todos, muito além da mera celebração do aniversário deste blogue. A efeméride não pode passar sem concretização à mesa; o Caderno de Corda não se pode fazer sem isto.
Sem que tenha consultado o Borda d’ Água, quero deixar desde já um desafio aos Comensais: quando O Jantar se realize numa sexta-feira ou num sábado, devem os estimados confrades prolongar a saída nocturna para um copo em ambiente aprazível, propício à conversação e à troca de ideias. Enternecem imensamente este que vos escreve e na mesma medida honram este blogue, mas isto é tudo, realmente, acerca de nós e das coisas simples que sabemos sem saber.
O Caderno de Corda promete, para breve, a publicação de novas canções, e tem na manga um projecto que, se tudo correr bem, demore o tempo que demorar, será também um projecto vosso, especialmente daqueles que tenham dedo (ou dez) para a música, para a lírica ou para as artes visuais e performativas. E com isto apercebo-me de que, mais uma vez, não fomos surpreendidos por bailarinas exóticas.
Como sempre nesta ocasião, o cabeçalho do Caderno de Corda está agora actualizado, podendo ler-se, no final da animação, Anno IX.
Daqui a exactamente um ano, no mesmo sítio, à mesma hora.
ASSIM foi. Assim seja.
Como sempre, O Jantar teve lugar no restaurante-churrasqueira A Valenciana, em Campolide |
N.b. - A derrota por 1-0 do Sport Lisboa e
Benfica perante o Porto na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal,
jogada nas Antas, não passaria de um elemento de crónica lateral, tendo em
conta que, na Luz, a história do jogo será outra. No entanto, é absolutamente
indispensável a referência ao jogo, sendo verdade que, não havendo televisor na
sala habitual d’A Valenciana onde sempre se realizou O Jantar, a equipa do
restaurante desenvolveu, com assinalável gentileza, todos os esforços para que
os Comensais Cordianos pudessem, numa sala disponibilizada exclusivamente para
o efeito, ver o jogo. Para tal, a gerência d’A Valenciana procedeu à
contratação de um electricista que, na manhã do próprio dia, estabeleceu as
ligações necessárias.
Links para posts análogos dos aniversários
anteriores:
'Té já. |
Etiquetas: Aniversário Cordiano, Da Blogosfera, Diário de Bordo, Fotos e Imagens Cordianas, Notas Autorais, Quotidianos
2 Comments:
Algum dia tinha que ser.
Ginga malaia!
Descodificado, Irmão Kaiser. ;) Aquele.
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