Ergo Sum
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em melodia que desarme ódios e discórdias.
Procura-se cidade submersa, berço-chave de civilizações,
e registo de diluviais e infinitas abluções.
Um canto diáfano fecundou a poesia imperfeita,
rudimentar e arcaica, rupestre, traduzindo o mundo,
perguntando-te ao que vens e o que és
diante da prudência silenciosa de deuses
que só existem porque se pensam à sua imagem,
egóticos e materialistas, mundanos.
E é esse o seu maior e mais profundo enigma:
a vista desarmada do Jardim onde nos esperam
todas as mães e todos os pais,
num Lugar onde a crença não tem lugar,
pois só a Verdade Ali se conhece.
Etiquetas: Imagens e Afins, Poesia Cordiana
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