Dominó
O corpo encostado à parede.
A meio da tarde, na cama,
nada melhor que observar
a dança de partículas suspensas no ar,
tornadas visíveis por raios de sol primaveril.
Toda a liberdade de ser velho
com 180 euros por mês.
A um canto do quarto divorciado,
numa caixa, um conjunto de peças de dominó
ainda cantava a música chilreada do jardim
onde dantes, almoçados, amigos se juntavam
aos pássaros, aos gatos, aos cães
e à brisa da tarde numa canção de Paz.
A meio da tarde, na cama,
nada melhor que observar
a dança de partículas suspensas no ar,
tornadas visíveis por raios de sol primaveril.
Toda a liberdade de ser velho
com 180 euros por mês.
A um canto do quarto divorciado,
numa caixa, um conjunto de peças de dominó
ainda cantava a música chilreada do jardim
onde dantes, almoçados, amigos se juntavam
aos pássaros, aos gatos, aos cães
e à brisa da tarde numa canção de Paz.
Etiquetas: Poemas da Crise, Poesia Cordiana